A exposição à nicotina, ainda que mínima, pode causar dependência; o risco é maior entre adolescentes: as rápidas alterações cerebrais ocorridas nessa fase mudam configurações neurais e tornam um único cigarro um perigo potencial. Estudos recentes mostram que a nicotina desencadeia mudanças rápidas na fisiologia do cérebro. O autor Jean A. King, do Centro de Neuroimagem Comparativa da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts, usou imagens de ressonância magnética funcional (RMf) para medir os níveis de atividade metabólica no cérebro de ratos que haviam recebido uma dose de nicotina por cinco dias consecutivos. A resposta à primeira dose foi relativamente limitada, mas a atividade cerebral se tornou muito mais intensa e mais disseminada após a quinta dose. Essas descobertas indicam que o cérebro se torna rapidamente sensibilizado à nicotina, permitindo que a dependência se manifeste depois de apenas poucas doses.
(Mente e Cérebro)
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