quarta-feira, 25 de agosto de 2010

TV provoca problemas de concentração

Longas horas em frente à TV, seja assistindo à programação ou jogando videogame, podem atrapalhar a concentração das crianças na escola, segundo novo estudo da Universidade do Estado de Iowa, nos Estados Unidos. De acordo com os especialistas, há muita discordância nesse assunto, e a nova pesquisa traz mais evidências de que esse tipo de diversão pode provocar problemas de atenção e aumentar a agressividade das crianças. Acompanhando, por um ano, mais de 1,3 mil crianças em idade escolar e entrevistando pais e professores, os pesquisadores descobriram que aquelas que ficavam mais de duas horas por dia em frente à TV - o limite recomendado pela Academia Americana de Pediatria - tinham 67% maior propensão de exceder o nível médio de problemas de atenção na escola. E testes com estudantes universitários mostraram efeitos similares, porém ainda mais preocupantes. Entretanto, nenhum dos participantes foi diagnosticado com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, que são casos mais extremos que atingem de 3% a 7% das crianças em idade escolar.

Embora os resultados sejam claros, eles não comprovam uma relação de causa e efeito, e, por isso, os autores relativizam os efeitos da mídia. “Nem todas as crianças serão influenciadas na mesma proporção. Não há uma coisa que determina nosso comportamento. É uma combinação de todo ‘vai e vem’ que recebemos - a mídia é apenas uma variável”, explicou o pesquisador Douglas Gentile. “O estudo possivelmente oferece aos pais uma defesa de primeira linha, porque (o tempo em frente à tela) é algo que eles podem controlar”, acrescentou o especialista.

(Boa Saúde)

Males da cafeína

1. A cafeína está associada com desmineralização óssea, podendo contribuir para a osteoporose.

2. Alguns estudos recentes mostram uma possível relação entre o consumo de cafeína e o câncer de bexiga. Outros estudos mostram que o consumo de 1 xícara de café ao dia é suficiente para aumentar o risco de cancer de estomago, rins, pulmoes, colon e esofago.

3. Piora de quadros de ansiedade, insonia e depressão.

4. Problemas no estomago (gastrites e úlceras) e refluxo (azia).

5. Elevação da pressão arterial, da glicemia e do colesterol, mesmo quanto tomado sem açúcar.

6. O consumo de 5 xícaras de café por dia está associado a um aumento de 300% no risco de doenças cardiovasculares.

7. Aumento do risco de abortos e bebes nascidos com baixo peso, quando consumidos por gestantes.

8. Certamente é a droga mais consumida no mundo, por ser lícita e considerada inofensiva pela população. Lembrando que droga é uma substância química que atua no Sistema Nervoso Central e que causa dependência.

9. As últimas pesquisas de mercado feita pelos produtores de café demonstrou que o café tem uma penetração de 97% no Brasil (ou seja, das mais de 1.600 pessoas entrevistadas, 97% bebiam café regularmente e haviam tomado café no dia da pesquisa ou no dia anterior!). É realmente preocupante!

(Dr. Luiz Fernando Sella)

Cerveja aumenta doença de pele em mulheres

Mulheres que bebem cerveja regularmente têm mais chances de desenvolver psoríase, uma doença de pele crônica, segundo sugere um estudo de pesquisadores americanos. O estudo descobriu que as mulheres que bebem cinco cervejas por semana têm o dobro de risco de desenvolver a doença em comparação com as mulheres que não bebem. A pesquisa, da Harvard Medical School, nos Estados Unidos, analisou dados de mais de 82 mil enfermeiras entre 27 e 44 anos e seus hábitos de consumo de bebidas alcoólicas entre 1991 e 2005. Os pesquisadores disseram observar um aumento de 72% no risco de psoríase entre as mulheres que bebiam mais do que uma média de 2,3 cervejas por semana em relação às mulheres que não bebiam. Para as mulheres que bebiam cinco copos de cerveja por semana, o risco era 130% maior. [...] "A cerveja comum foi a única bebida alcoólica que aumentava o risco de psoríase, sugerindo que alguns componentes não-alcoólicos da cerveja, que não são encontrados no vinho ou nos destilados, podem ter um papel importante no estabelecimento da psoríase", afirma o autor da pesquisa, Abrar Qureshi. [...]

A psoríase é uma doença crônica de pele caracterizada por escamações com coceira que normalmente aparecem nos joelhos, nos cotovelos e no coro cabeludo, mas que podem também atingir outras áreas do corpo, incluindo a face. A doença, cuja origem é genética, é normalmente desencadeada por alguma situação específica. Seus efeitos são comumente leves, mas em alguns casos extremos chegam a deixar os pacientes desfigurados.

(Diário da Saúde)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Oito benefícios do sexo para a saúde

Que o sexo te faz bem, isso você já notou. O orgasmo, por exemplo, é uma das sensações mais íntimas e deliciosas para homens e mulheres e é muito mais do que sinal do sucesso de uma relação sexual. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos dessa reação orgânica que, além de melhorar as emoções, faz muito pela sua saúde. "O orgasmo contribui para que homens e mulheres vivam com mais qualidade, trata-se de um momento de prazer que reverbera por vários dias", afirma o ginecologista Neucenir Gallani, da clínica SYMCO. Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70% dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas. Por isso, o Minha Vida estimula você a melhorar essa situação trazendo o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo. [Leia mais]

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fatores que antecipam puberdade nas meninas

Um estudo divulgado pela revista americana Pediatrics na segunda-feira, 8 de agosto, revelou que a puberdade está ocorrendo cada dia mais cedo nas garotas. O desenvolvimento dos seios, por exemplo, tem começado em média entre os 7 e 8 anos. Segundo os pesquisadores, as causas mais prováveis são a alimentação rica em gordura, que estimula a produção dos hormônios, e a presença de substâncias químicas que imitam os efeitos do estrogênio no organismo das meninas. A pesquisa, liderada pelo Dr. Frank M. Biro, é a última de uma série de estudos que buscam descobrir por que as meninas estão se tornando adolescentes cada vez mais cedo e quais os efeitos que isso pode causar à sua saúde na vida adulta. A questão é motivo de preocupação, tanto por razões médicas quanto psicológicas. Alguns estudos sugerem que a puberdade precoce, medida a partir da primeira menstruação, pode aumentar ligeiramente o risco de câncer de mama, já que a garota passa a ter uma exposição prolongada a hormônios como estrogênio e progesterona, que podem estimular alguns tumores.

Apesar da última pesquisa se basear no crescimento dos seios, e não na primeira menstruação, esse fator também é um demonstrativo de exposição hormonal e alguns pesquisadores defendem que isso também poderia significar um aumento do risco de câncer.

Do ponto de vista psicológico, os especialistas garantem que a experiência de ter o desenvolvimento mental diferente do físico pode ser traumática para algumas meninas, já que elas ainda não estão preparadas para lidar com as reações sexuais masculinas ou com os próprios impulsos hormonais do seu corpo.

A pesquisa avaliou o desenvolvimento de 1.239 meninas entre 6 e 8 anos, divididas em quatro grupos: brancas, negras, latinas e asiáticas.

Segundo Biro, que também é diretor de hebiatria do Hospital Cincinnati Children, os resultados mostraram que garotas brancas entraram na puberdade antes do período previsto, enquanto as negras iniciaram a adolescência, em média, antes das demais.

Garotas acima do peso também apresentaram desenvolvimento precipitado, enquanto as crianças com peso normal não apresentaram alteração na idade de início da puberdade. Apesar desse dado, o diretor da pesquisa não acredita que o nível de gordura seja o único fator relevante.

A possibilidade de fatores ambientais, como ingestão de substâncias químicas, aumentarem os níveis hormonais antes da hora estão sendo investigados pela equipe, que está avaliando a exposição dessas garotas a diversos componentes químicos.

“Essa é certamente uma séria bandeira de advertência”, afirmou Dr. Biro em entrevista ao New York Times. “Eu acho que devemos repensar tudo a que estamos expondo os nossos corpos e os corpos dos nossos filhos. Esse é um forte aviso que nós devemos prestar atenção.”

(Eco Desenvolvimento)

sábado, 7 de agosto de 2010

Leite materno protege intestino do bebê

Grande parte do leite humano não pode ser digerida por bebês e parece ter um propósito bem diferente da nutrição infantil: de influenciar a composição das bactérias no intestino da criança. Os detalhes dessa relação triangular entre a mãe, a criança e os micróbios do intestino estão sendo investigados por três pesquisadores. Eles descobriram que uma cepa particular de bactéria, uma subespécie de Bifidobacterium longum, possui um conjunto especial de genes que permitem que ela tenha sucesso no componente indigestível do leite. Essa subespécie é comumente encontrada nas fezes de crianças. Ela cobre o forro do intestino do bebê, protegendo-o de bactérias nocivas. As crianças presumivelmente adquiriram a cepa especial de bifido de suas mães, mas, estranhamente, ela ainda não tenha sido detectada em adultos.

A substância indigesta que favorece a bactéria é uma enorme quantidade de açúcares complexos derivados de lactose, o principal componente do leite. O genoma humano não contém os genes necessários para quebrar os açúcares complexos, mas a subespécie bifido tem, segundo os pesquisadores.

Os cientistas pensavam que os açúcares complexos não tinham nenhum significado biológico, apesar de constituírem até 21% do leite. Além de promover o crescimento da estirpe de bifido, eles também servem como chamarizes para as bactérias nocivas que possam atacar o intestino do bebê.

Os açúcares são muito semelhantes àquelas substâncias encontradas na superfície de células humanas, e são construídos no peito pelas mesmas enzimas. Muitas bactérias tóxicas e vírus “grudam” às células humanas se encaixando nos açúcares da superfície. No caso das crianças, eles se ligarão aos açúcares complexos do leite. Os estudiosos acreditam [haja fé para isso!] que as mães têm evoluído para deixar esse material liberado para a criança.

Os pesquisadores veêem o leite como “um produto da evolução surpreendente”, fortemente moldado pela seleção natural, crucial para a sobrevivência da mãe e da criança. Do ponto de vista do bebê, que nasce em um mundo cheio de micróbios hostis, com um sistema imunitário inexperiente e sem o ácido do estômago cáustico que em adultos mais mata bactérias, qualquer elemento no leite que protege a criança a fará ser fortemente favorecida pela seleção natural.

Os pesquisadores estão tentando “desconstruir” o leite, pois acreditam que embora ele tenha sido projetado para as crianças [foi projetado ou evoluiu?], suas lições podem ser aplicadas aos adultos. Os açúcares complexos, por exemplo, são evidentemente uma forma de influenciar a microflora intestinal, de modo que em princípio poderia ser usado para ajudar os bebês prematuros, ou aqueles que nasceram por cesariana. [...]

As proteínas do leite também têm funções especiais. Uma, chamada alfa-lactoalbumina, pode atacar as células tumorais e infectadas por vírus, restaurando sua capacidade perdida de cometer “suicídio celular”. A proteína, que se acumula quando uma criança é desmamada, também é um sinal para o peito remodelar-se de volta ao estado normal.

Tais resultados deixaram os três investigadores cientes de que cada componente do leite provavelmente tem um papel especial. Está tudo lá para um propósito, então a mensagem deles para todas as mães é: por favor, amamentem! [NewYorkTimes]

(Hypescience)

Nota: Tanta perfeição e complexidade, com um elemento dependendo do outro, só podem ser evidências de um projeto inteligente; evidências de um Criador. Essas propriedades do leite materno tinham que funcionar desde o início, caso contrário o primeiro bebê correria sérios riscos de morte.[DB]
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