Kosher em hebraico significa "apropriado"; este termo aparece no livro de Ester 5:8: "Se a questão parecer ao rei apropriada (kosher)", o Eterno através de Moisés deixou claro qual o melhor estilo de vida.
March 11, 2008 Loma Linda, California, United States
Elizabeth Lechleitner/ANN
Um regime alimentar vegetariano não protege somente a saúde, mas também pode ajudar a conservar o meio-ambiente, concluíram dirigentes mundiais de saúde numa conferência sobre vegetarianismo patrocinada pela Universidade Loma Linda, da Califórnia, de propriedade adventista do sétimo dia.
Organizada 25 anos atrás por um grupo de profissionais, na maioria adventistas, o Congresso Internacional Sobre Nutrição Vegetariana atraiu mais de 700 participantes este ano. Os adventistas ajudaram a estabelecer os benefícios de um regime alimentar vegetariano, que antes de 1950 era visto com "grande ceticismo". Eles continuaram a realizar pesquisas na área do viver saudável, declarou o Dr. Allan Handysides, diretor do departamento de Ministérios de Saúde Adventista.
Handysides, que também esteve presente na Conferência Adventista de Nutrição, realizada em conjunto com o Quinto Congresso Internacional de Nutrição Vegetariana, declarou que embora o fator saúde inspire muitos adventistas ao vegetarianismo, outros fatores "entre os quais mudança ambiental e direitos dos animais" estão agora levando consumidores a dispensarem os produtos cárneos.
"Estas não são más razões, mas os que se tornam vegetarianos por uma causa geralmente não têm tanto a motivação de saúde", declarou Handysides, explicando que os vegetarianos adventistas provavelmente também vão exercitar-se regularmente, evitarão substâncias controladas e beberão bastante água, o que lhes dá uma vantagem no campo da saúde.
Seja qual for a razão, a evidência sugere que consumir espinafre, soja e outros alimentos de base vegetal pode ser a melhor forma de aderir à causa ambiental. Os apresentadores disseram que os regimes alimentares baseados em carne provavelmente não sejam sustentáveis porque poluem o meio-ambiente e desgasta os recursos naturais.
"As reserves alimentícias têm-se reduzido a níveis baixíssimos", declarou Handysides. "Alimentar a crescente população mundial está se tornando um enorme problema". A produção de uma libra de proteína vegetal (equivalente a 0,454 g) requer um décimo de água e energia requeridos para produzir um montante igual de proteína vegetal, ele explicou.
"Seríamos loucos se esperássemos que a inteira população mundial de súbito abraçasse um regime alimentar vegetariano, mas se pudermos convencer a maioria a mudar para um regime vegetariano duas vezes por semana, poderíamos causar um significativo impacto", argumentou Handysides. "E essa é uma meta viável".
Os apresentadores também debateram os méritos de um regime inteiramente vegetariano, pelo qual os adeptos dispensam os ovos, o leite, o queijo e muitas vezes subprodutos animais como gelatina e mel de abelha. Estes são tipicamente mais magros e têm colesterol mais baixo do que os vegetarianos, disseram os apresentadores. Contudo, estudos preliminares indicam que no geral os índices de mortalidade dos completamente vegetarianos são ligeiramente mais elevados. Handysides suspeita que alguns vegetarianos totais não fortalecem seus regimes para assegurar um consumo adequado de vitamina B-12 e cálcio.
"Não se pode simplesmente dizer, um regime totalmente vegetal é superior a todas as demais categorias". O que se pode dizer, contudo, é que o regime vegetariano é superior a um de consumo de carne", assegura ele.
Handysides, compartilhando suas descobertas sobre os benefícios do chocolate, declarou que uma onça de chocolate escuro "que tem um conteúdo de cacau puro em proporção de 75 por cento, ou mais elevado" promove melhor fluxo sanguíneo para o coração e cérebro dos idosos. Os antioxidantes "muito protetores" no chocolate estão, contudo, mascarados em chocolate de leite e outras formas diluídas de cacau, disse ele.
Cerejas e nozes obtiveram endosso entusiástico dos apresentadores, sendo que as primeiras ajudam a elevar os níveis de HDL, ou "bom" colesterol.
O diretor do congresso e medico pesquisador da ULL, Dr. Joan Sabati, que primeiro descobriu que as nozes reduzem o risco de ataques do coração mais de uma década atrás, ofereceu novos dados específicos sobre o tópico declarando que o acréscimo de uma quarta parte de um copo de nozes na alimentação quatro vezes por semana pode reduzir os ataques cardíacos em 30 a 40 por cento. A apresentação de Sabati indicou também que a lâmina marronzada que recobre as nozes, tal como nos amendoins e amêndoas é a parte mais nutritiva.
O Dr. Peter Landless, diretor-associado dos Ministérios de Saúde Adventista, apresentou estudo sobre abstinência do álcool, outra marca registrada do estilo de vida adventista. Ele disse que a despeito de evidência de que o consumo limitado de álcool reduz o risco de ataque cardíaco nos idosos, os alegados benefícios não superam os miríades de efeitos negativos da substância. Ademais, trazer bebidas alcoólicas para casa pode aumentar drásticamente a possibilidade de uma criança se tornar um alcoólico no futuro, disse ele. De fato, o risco de dependência alcoólica aumenta em 40 por cento se a criança tem contato com o álcool antes de completar 14 anos.
No próximo ano os especialistas adventistas em saúde se reunirão em Genebra, Suíça, com representantes da Organização Mundial de Saúde para a primeira Conferência Internacional de Estilo de Vida.
No próximo ano os especialistas adventistas em saúde se reunirão em Genebra, Suíça, com representantes da Organização Mundial de Saúde para a primeira Conferência Internacional de Estilo de Vida.
(Herança Judaica)
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