sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Projeto Original

Os conteúdos deste blog passarão a ser postados neste blog.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Fumo deteriora o cérebro dos homens

Os homens tabagistas têm maior deterioração mental com o passar do tempo do que aqueles que nunca fumaram, segundo um estudo britânico publicado na segunda-feira nos Estados Unidos, que advertiu, no entanto, que a mesma relação causa-efeito não se observou nas mulheres. A investigação sugere que os efeitos do hábito de fumar a longo prazo se manifestam em perda de memória e incapacidade para vincular a experiência passada com as ações do presente, assim como uma queda nas habilidades cognitivas gerais. O estudo, publicado na revista especializada Archives of General Psychiatry, acompanhou através do serviço civil britânico mais de 5.000 homens e 2.100 mulheres com idade média de 56 anos no começo do estudo e foram acompanhados no máximo por 25 anos.

Os cientistas da University College de Londres comprovaram sua condição de fumantes seis vezes nesse período e os submeteram a uma série de provas cognitivas. Eles descobriram que o tabagismo esteve vinculado a uma redução mais rápida na capacidade mental em todos os testes cognitivos entre homens que fumavam em comparação com os homens não fumantes.

“Nossos resultados mostram que a associação entre tabagismo e cognição, sobretudo em idades mais avançadas, parece estar subestimada devido ao risco maior de morte e abandono entre os fumantes”, destacou o estudo, chefiado por Severine Sabia, do University College de Londres.

Os homens que pararam de fumar nos primeiros dez anos após iniciado o estudo estavam ainda em maior risco de deterioração cognitiva, mas a longo prazo os ex-fumantes não mostraram os mesmos níveis de deterioração.

“Este estudo põe em manifesto que fumar é nocivo para o cérebro”, afirmou Marc Gordon, chefe de neurologia do hospital Zucker Hillside em Glen Oaks, Nova York, que não participou do estudo. “Na metade da vida, fumar é um fator de risco modificável, com um efeito mais ou menos equivalente a dez anos de envelhecimento na taxa de deterioração cognitiva”, acrescentou.

As descobertas são chave para explicar o envelhecimento da população mundial, com 36 milhões de casos de demência em todo o planeta, uma cifra que dobrará a cada 20 anos, segundo as projeções, afirmaram os autores do estudo.

O porquê de as mulheres não mostrarem a mesma relação entre tabagismo e envelhecimento mental não ficou claro, embora os pesquisadores tenham sugerido que o menor tamanho da amostra e a maior quantidade de cigarros fumados pelos homens em comparação com as mulheres poderiam ser fatores contribuintes.

(Folha.com)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Açúcar faz tão mal quanto álcool e cigarro

O consumo de açúcar pode ser tão prejudicial quanto o abuso de álcool e cigarro, segundo artigo publicado por médicos na revista científica Nature nesta quarta-feira (1º). Isso porque a ingestão excessiva de sacarose e frutose, que triplicou no mundo nos últimos 50 anos, está ligada ao surgimento de doenças crônicas não contagiosas, como diabetes, câncer e problemas cardíacos. Em setembro do ano passado, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que, pela primeira vez na história, as doenças crônicas não transmissíveis representam um ônus maior para a saúde pública mundial que as doenças infecciosas. Esses males já são responsáveis pela morte de 35 milhões de pessoas por ano, segundo as Nações Unidas – 80% em países pobres ou em desenvolvimento, onde refrigerantes são muitas vezes mais baratos que água potável ou leite.

Em geral, o álcool e o cigarro são regulados pelos governos como forma de proteger a saúde da população, mas não há controle sobre a alimentação. Segundo os autores do artigo, Robert Lustig, Laura Schmidt e Claire Brindis, a regulação das autoridades deveria incluir o aumento de impostos sobre produtos industrializados acrescidos de açúcar (como refrigerantes, sucos, achocolatados e cereais), a limitação de vendas no horário escolar e em ambientes de trabalho e a imposição de limites de idade para a compra. Mas essas regras são mais complicadas, de acordo com os pesquisadores, pois os alimentos são considerados bens essenciais, ao contrário do álcool e do tabaco.

Atualmente, há no planeta 30% mais indivíduos obesos que desnutridos, de acordo com os médicos. E a dieta ocidental, com muitos alimentos processados, tem contribuído para essas crescentes taxas. Apenas 20% dos obesos têm um metabolismo e uma vida normais – os demais sofrem com problemas como hipertensão, diabetes, apneia do sono, gordura no fígado e disfunções ortopédicas ou articulares.

As autoridades de saúde costumam considerar o açúcar como “calorias vazias”, mas evidências científicas mostram que sacarose e frutose demais podem desengatilhar processos tóxicos no fígado ou reações capazes de causar uma série de doenças crônicas.

Segundo os autores do artigo na Nature, EUA e Europa ainda veem a gordura e o sal como os grandes vilões da alimentação, mas a atenção deve começar a se voltar para os produtos com adição de açúcar (moléculas de frutose acrescidas em comidas processadas).

Em outubro do ano passado, a Dinamarca optou por taxar alimentos ricos em gordura saturada, apesar de a maioria dos médicos não acreditar mais que essa substância seja a principal culpada pela obesidade. Agora, o país considera tributar os doces.

Outras nações europeias e o Canadá tentam impor pequenos impostos sobre alimentos adoçados. E os EUA já consideram taxar o refrigerante – um cidadão americano consome em média 216 litros por ano, dos quais 58% contêm açúcar.

A cidade de São Francisco, na Califórnia, proibiu recentemente a inclusão de brinquedos oferecidos em refeições fast-food. Outro limite possível para proteger as crianças seria proibir comerciais sobre produtos com adição de açúcar, destacaram os autores.

(G1 Bem-Estar)

Leia também: "A batalha pela mente (açúcar)"

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Cosméticos acumulam 2 kg de química no organismo por ano

Atenção, amantes dos cosméticos, o organismo de pessoas que costumam maquiar-se e usar produtos de beleza diariamente pode absorver cerca de 2,3 kg de produtos químicos a cada ano. É o que diz a reportagem do site Organic Consumers. Parece bastante imaginar meio saco de arroz de químicas muitas vezes nocivas à saúde circulando nas veias, né? Alguns dos compostos presentes nos artigos têm sido associados a efeitos colaterais que vão desde à irritação da pele ao câncer. Uma das classes de produtos químicos presentes na maquiagem, como os parabenos, foi encontrada em grandes quantidades em amostras de tumores de mama. O contato dos produtos com a pele pode ser mais nocivo que a própria ingestão das substâncias, porque quando você come algo as enzimas na sua saliva e no estômago ajudam a quebrá-lo e eliminá-lo do seu corpo. Quando esses produtos entram em contato com a pele, no entanto, a absorção ocorre diretamente pela corrente sanguínea, sem qualquer tipo de filtragem, sem qualquer proteção contra as toxinas.

Esmaltes também podem ser prejudiciais à saúde e conter substâncias cancerígenas. Os esmaltes também devem ser motivo de atenção por parte das consumidoras. A associação de consumidores Proteste realizou testes que constataram que alguns dos produtos mais vendidos do país contêm ingredientes que podem provocar não apenas alergias, mas também câncer. As análises encontraram altas concentrações dessas substâncias nos produtos testados. As substâncias analisadas foram foramdibutyl phtalate (banido em cosméticos, inclusive esmaltes, em toda a Europa), nitrotoluene, toluene e furfural (compostos comprovadamente cancerígenos), com seus nomes apresentados da mesma forma que no rótulo dos esmaltes. O Dr. Paulo Henrique Lucas, especialista em saúde das unhas, explica que esses componentes também podem prejudicar a saúde das unhas e da pele, causando ressecamento e enfraquecimento.

Não se engane pensando que apenas as afeitas à maquiagem pesada estão sujeitas aos 2,5 kg de química nociva no corpo. A absorção também pode acontecer por outros produtos de higiene e beleza. Apenas mais um motivo para começar a olhar para produtos naturais, como maquiagem, loções, cremes, sabonetes e shampoos produzidos que primam pela qualidade de vida de quem os consome. [Ou mesmo dar atenção às orientações bíblicas quanto à modéstia e beleza simples.]

(Consumidor Moderno, com informações do Organic Consumers)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Beber bastante água faz mesmo bem à saúde

O antigo adágio que recomenda beber oito copos de água por dia para garantir a saúde do organismo é considerado um mito por muitos [muitos que não conheciam o que Ellen White escreveu há mais de um século – leia nota abaixo]. Porém, pesquisas realizadas ao longo dos anos sugerem que beber mais água ajuda mesmo a limpar os rins de sódio, ureia e toxinas do corpo. No ano passado, dois grandes estudos encontraram um menor risco de problemas renais em longo prazo entre as pessoas que bebem mais água e outros líquidos diariamente. Em um relatório publicado na revista Nephrology de março, pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, e de outras instituições acompanharam mais de 2.400 pessoas com mais de 50 anos. Aquelas que bebiam mais líquidos – cerca de três litros por dia – demonstraram ter um “risco significativamente mais baixo” de doença renal crônica do que aquelas que bebiam menos.

Além disso, em um estudo publicado no mês passado no The Clinical Journal of the American Society of Nephrology, cientistas canadenses acompanharam 2.148 homens e mulheres saudáveis, com idade média de 46 anos, durante sete anos. Eles observaram os marcadores da função e da saúde renal e utilizaram o volume de urina para determinar a quantidade de líquidos que os indivíduos bebiam diariamente. Após controlar fatores como o diabetes, o fumo, medicamentos e outros, eles descobriram que aqueles que tinham maior volume de urina – em outras palavras, aqueles que beberam mais líquidos – eram menos suscetíveis ao declínio da função renal.

De acordo com os autores, os resultados não incentivam a ingestão de “quantidades abusivas de líquidos”, que podem causar efeitos colaterais. Mas fornecem evidências de que aumentar moderadamente a ingestão de líquidos, para mais de dois litros por dia, “pode de fato trazer benefícios ao rim”.

“Acredite você ou não, agora parece haver provas de que o ‘mito’ segundo o qual beber oito copos grandes de líquido por dia faz bem aos rins se sustenta”, disse o Dr. William Clark, um dos autores do estudo e nefrologista no Centro de Ciências da Saúde de London, em Ontário.

Conclusão: um aumento moderado de ingestão de líquidos pode proteger os rins.

(UOL)

Nota: Esse é o tipo de pesquisa que serve para nos ensinar pelo menos duas coisas: (1) fique sempre com um pé atrás quando lê sobre certas novidades nas áreas de saúde (física e/ou mental); dietas vêm e vão; novos tratamentos, idem; mas o que fica é o que a revelação já nos havia orientado: os oito remédios naturais; (2) acredite no que Deus, por Sua bondade, já nos revelou no passado; seguir essas orientações é sempre o caminho mais seguro.[DB]

Ser feliz reduz em 35% riscos de morte prematura

Ficar feliz reduz riscos de morte prematura em até 35%. É o que aponta estudo realizado na Universidade College, em Londres, e publicado na versão online da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Ao contrário de outros estudos sobre felicidade que se baseiam nos relatos de muito tempo atrás dos pacientes, este usou a técnica chamada Ecological Momentary Assessment, que dá uma imagem rápida do que a pessoa está sentindo em tempo real. Aproximadamente quatro mil participantes, com idades entre 52 e 79 anos, tinham que destacar seus sentimentos de felicidade ou ansiedade em uma escala quatro vezes ao dia a partir do momento em que eles acordavam. Os cientistas os acompanharam por cinco anos e relataram os números de mortes durante o período.

Depois de ponderar idade, sexo, depressão e doenças como câncer ou diabetes, além de outros problemas relacionados à saúde como fumar, o estudo mostrou que os que se classificaram como mais felizes viviam mais tempo do que os outros.

O autor do estudo, Andrew Steptoe, ficou impressionado com os efeitos positivos da felicidade até mesmo em pacientes diagnosticados com doenças crônicas. O pesquisador também destacou a importância de uma visão positiva na vida. “A sociedade acredita que os idosos precisam apenas de tratamento adequado e dinheiro para sobreviver, mas talvez também seja preciso garantir a eles mecanismos para que eles fiquem mais felizes também”, ressalta Steptoe.

(BOL)

Nota: Provérbios 17:22 diz: “O coração alegre serve de bom remédio; mas o espírito abatido seca os ossos." A ciência está atrasada.[DB]

Espiritualidade traz benefícios diferentes para homens e mulheres doentes

A espiritualidade melhora a saúde tanto de homens quanto de mulheres que enfrentam algum tipo de doença crônica. Entretanto, cultivar o lado espiritual afeta os gêneros de maneira diferente, como mostra estudo publicado na revista Journal of Religion, Disability & Health. Ter uma religião ou crença traz bons resultados para a saúde mental das mulheres, enquanto que, para os homens, a melhora também se reflete na saúde física. Diversos estudos já haviam mostrado os efeitos positivos da espiritualidade para a saúde. Um deles, realizado pela Universidade de Wisconsin-Madison, descobriu que preces e orações são uma forma positiva de distração e uma maneira de as pessoas lidarem com situações difíceis, como doenças. Essa nova descoberta reafirma a ideia de que uma crença espiritual pode ajudar a lidar com as consequências negativas de uma doença.

É o que acredita Stephanie Reid-Arndt, pesquisadora da Universidade de Missouri. A autora do estudo e sua equipe, para aprofundar as análises sobre a relação entre religião e saúde, analisaram o papel de cada gênero na hora de usar a espiritualidade ou religião para lidar com doenças e deficiências, como derrame, leucemia ou lesões cerebrais. Os pesquisadores recrutaram 168 pessoas, com idades a partir de 18 anos, que estavam doentes. Destes, 61 tinham danos cerebrais, 32 eram vítimas de derrame, 25 apresentavam danos na medula e 25 tinham câncer. Os outros 25 que também foram analisados eram familiares que estavam fazendo exames de rotina com o médico.

Depois de analisarem o nível de espiritualidade dos participantes, os pesquisadores mediram o grau de saúde mental e física por meio de um questionário. Para as mulheres, uma melhora na saúde mental foi associada a ritos espirituais diários, como praticar o perdão e usar suas crenças religiosas para resolver problemas. Acreditar e amar “alguém superior” também foi considerado positivo, segundo os pesquisadores. Os homens, por sua vez, se beneficiam mais do suporte social que encontram em grupos religiosos, como congregações, intervenções espirituais e assistências a hospitais.

(UOL)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Ser adventista é fator de longevidade

O estilo de vida dos adventistas do sétimo dia tem sido tema de pesquisas, estudos e de admiração nos meios científicos e na mídia, nos últimos tempos. A News Week, respeitada revista internacional, publicou o resumo de uma importante pesquisa cientifica sobre longevidade. A pesquisa foi feita por Lauren Streib e a matéria, de uma página, foi organizada por Robert De Ieso Jr., com o título “Como viver para sempre”. A reportagem, que leva em conta as mulheres, diz o seguinte: “Extraído da ciência, aqui está o que o leva a prolongar seus dias.” O autor relaciona 16 princípios responsáveis pela longevidade. O segundo recomenda: “Seja um adventista do sétimo dia.” Veja o que ciência descobriu e que pode ser fator de vida longa e saudável (principalmente para as mulheres, que vivem em média cinco anos a mais do que os homens):

1. Ser do sexo feminino.
2. Ser adventista.
3. Sua mãe ter menos de 25 anos quando você nasceu
4. Viver em uma área com pouca poluição.
5. Usar escova de dentes e fio dental diariamente.
6. Ser otimista.
7. Estar comprometido com o trabalho.
8. Ter marcadores genéticos de longevidade, capazes de combater os genes da doença de Alzheimer, câncer e outras doenças relacionadas à idade.
9. Viver em democracia.
10. Começar a escolarização formal após os seis anos de idade.
11. Beber pelo menos duas xicaras de chá por dia.
12. Comer 25% a 30% menos calorias de que a dose diária recomendada.
13. Não beber refrigerantes ou comer alimentos processados que contenham fosfatos.
14. Ser um fã de exercícios físicos
15. Comer uma dieta mediterrânea.
16. Ter seus ovários.

Leia também: "Questão de estilo", "Adventistas como objeto de estudo" e "Entrevista exclusiva: Ana Paula Padrão"

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Crianças de até dois anos não devem ver TV

Desde que a televisão virou o protagonista das salas de estar do mundo inteiro, há crianças pequenas que deixam de fazer brincadeiras à moda antiga para passar horas em frente à tela. Um grupo de pediatras americanos alerta: isso pode ser muito nocivo para os pequenos. O foco da pesquisa é em crianças abaixo de dois anos, ou seja, a primeira infância. Nos Estados Unidos, isso tem se mostrado um problema alarmante. Dentre as crianças americanas de até dois anos de idade, 90% já têm o hábito de assistir alguma mídia, dentre as quais a televisão ainda reina. Um terço das crianças de até três anos já dispõem de uma TV no próprio quarto. Quem fez essa pesquisa foi a Academia de Pediatria dos EUA. Logo de início, a instituição já declara algo para fazer os pais pensarem: existe a ideia de que os programas de TV infantis auxiliam no aprendizado das crianças, mesmo tão jovens, mas eles garantem que isso jamais foi comprovado totalmente.

Os médicos vão ainda mais longe, afirmando que a simples existência da TV na sala ou no quarto já pode ser um problema. Isso acontece, basicamente, porque o aparelho de TV distrai a atenção total da criança de brincadeiras mais lúdicas e saudáveis. Além disso, pode distrair os próprios pais nos momentos em que brincam com os filhos, o que evita que haja interação total entre o adulto e a criança.

Os estudos na área, em geral, apresentam resultados variados. Já houve pesquisas que enaltecem alguns benefícios da televisão a crianças, nas quais se afirma que a telinha pode desenvolver a linguagem e as habilidades sociais dos pequenos.

Os pediatras dos EUA não negam isso, mas dizem que o benefício não se aplica a crianças tão novas. Segundo eles, é preciso que a criança preste atenção e entenda pelo menos a maior parte do que acontece na tela para que realmente haja melhora nesses indicadores. E isso, segundo eles, é uma impossibilidade antes de a criança completar dois anos. Isso ficou comprovado em outra pesquisa, na qual as crianças abaixo de dois anos assistiam a um programa mesmo que passasse de trás para frente, e apenas as mais velhas notavam que havia algo errado.

A receita para minimizar os problemas é clássica: os pais devem impor limites. Em atitudes simples, como desligar a TV se ninguém estiver assistindo, já se consegue um ganho em relação a isso. Para os pais participarem mais da educação de crianças pequenas, devem dar preferência a jogos recomendados por pedagogos, e direcionados para a idade da criança.

(Hypescience)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Só dieta à base de vegetais reverte doenças cardíacas

Diga adeus a bifes, peixes, arroz branco e açúcar. Farinha e grãos, só integrais. Azeite de oliva, nem pensar. Para o cirurgião americano Caldwell Esselstyn, 77, uma alimentação baseada em folhas, frutas, legumes e grãos integrais é o único jeito de evitar, deter e reverter doenças cardiovasculares. Seu método, que vem sendo aperfeiçoado nos últimos 30 anos, é o tema do documentário “Forks over Knives” (trocadilho que quer dizer tanto “garfos sobre facas” quanto “garfos no lugar de bisturis”), lançado nos EUA e ainda inédito no Brasil. O filme conta a história de pacientes de Esselstyn, médico da Cleveland Clinic (Ohio). Eles venceram problemas cardíacos e evitaram cirurgias ao adotar a dieta. Para o cirurgião, que falou à Folha por telefone, a dieta extrema não é a que ele propõe, e sim a adotada pela maioria dos ocidentais. “Ela garante que milhões de pessoas serão submetidas a cirurgias de peito aberto. Vamos comer vegetais. É para isso que fomos criados.”

O sr. diz que os problemas cardíacos se devem à alimentação. Não há outros fatores de risco envolvidos, como genética?

Se você come a dieta típica ocidental, cheia de carne, óleo e laticínios, você vai ver que, entre mil pessoas, algumas terão infarto aos 40, outras aos 50, outras aos 60, 70 ou 80. Você pode dizer que, geneticamente, quem tem o infarto só aos 80 é mais forte para resistir a essa dieta extrema. Por outro lado, se todo mundo comer uma dieta baseada em vegetais, todos são poupados.

Controlar os níveis de colesterol não é suficiente?

Ao pensar só em números, prestamos atenção à coisa errada. As pessoas tomam remédios para o colesterol, mas ainda querem comer frango frito. O que funciona é o que entra pela sua boca. Toda vez que você come azeite, óleo, leite, manteiga, queijo, sorvete, iogurte e carne, você machuca o delicado revestimento das artérias, o endotélio. Ele é um tapete mágico que produz uma molécula incrível chamada óxido nítrico, que é vasodilatadora e protege a parede dos vasos sanguíneos.

Autópsias de soldados que morreram na Guerra da Coreia e no Vietnã, dos anos 50 a 70, revelaram que 80% dos jovens de 20 anos já tinham problemas coronários visíveis. As obstruções não eram suficientes para causar um infarto, mas estavam lá. Hoje, todos os jovens têm isso.

Sua dieta exclui o azeite de oliva, base da dieta mediterrânea. Ela está toda errada?

Está errada em recomendar azeite. Em Creta, há 60 anos, as pessoas eram magras, comiam muitos legumes e frutas e um pouco de azeite. As desvantagens do azeite eram compensadas pela quantidade de vegetais. Quando você estuda o efeito do azeite com um teste de ultrassom da artéria braquial (no braço), que mede os danos ao endotélio, vemos que o óleo machuca os vasos.

Você chama as cirurgias e angioplastias de soluções mecânicas para um problema biológico. Esses procedimentos não adiantam nada?

Eles não chegam a ser soluções. A medicina tem evoluído no sentido de criar uma lista cara de remédios e de procedimentos perigosos, como a colocação de stents [“molas” inseridas em vasos obstruídos] e pontes de safena. Com o tempo, é preciso colocar outro stent, fazer outra ponte, tomar mais remédios, e, no fim, a pessoa morre do coração assim mesmo.

Os médicos, não sei o porquê, passaram a acreditar que as pessoas não são capazes de mudar seu estilo de vida. Mas o problema é que eles não sabem como transmitir essa mensagem.

Quando trato alguém com doença cardíaca, fazemos um curso de cinco horas. O paciente vai entender o que causou a doença e o que ele deve fazer para revertê-la. No fim, oferecemos uma refeição à base de vegetais e uma apresentação de 1h15 sobre como comprar e preparar alimentos, ler rótulos e lidar com restaurantes e viagens.
A revolução da saúde nunca vai acontecer por causa da descoberta de um remédio. Nunca vai ser por causa de um novo procedimento cirúrgico. A revolução vai acontecer quando as pessoas estiverem informadas do ponto de vista nutricional, para evitar as comidas que vão fazê-las perecer por uma doença.

Qual percentual dos seus pacientes tem melhora?

Quase todos. Quando começamos o programa, e as pessoas ainda não sabiam se ia funcionar, 70% se recuperavam. Agora estamos em 90%. O que torna esse tratamento tão poderoso é que posso mostrar raios-X de artérias do nosso primeiro grupo. Os pacientes percebem que, se os outros conseguiram, eles também vão.

O sr. diz que moderação mata. Por que não dá para comer carne com moderação?

Moderação é dizer: Qual a quantidade de um alimento que sei que vai me prejudicar eu posso comer e conseguir escapar das doenças? Isso é loucura. Quantos bifes posso comer? Quantas batatas fritas engorduradas? Como assim? É a mensagem errada.

O sr. acredita que sua dieta pode ser adotada globalmente?

O Brasil está destruindo a atmosfera e o mundo ao queimar as florestas que são ótimas para capturar o CO2. Por quê? Para produzir carne, que vai fazer as pessoas morrerem cedo e ter vidas miseráveis e infelizes. Se toda essa área for substituída por vegetais, é possível produzir muito mais. Vamos comer plantas, é para isso que fomos criados.

(Folha)

Nota: O que esse médico está corajosamente afirmando já foi dito há mais de um século pela escritora norte-americana Ellen White, em livros como A Ciência do Bom Viver e Conselhos Sobre o Regime Alimentar, entre outros. É só seguir esses conselhos.[DB]

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Não exponha o seu corpo

Vamos pensar num assunto difícil de ser modificado pelas pessoas, mais jovens do que idosos, mas também por parte de pessoas de mais idade. Reflita sobre o que aqui será exposto e tenha coragem de mudar, se necessário, o que você tem feito quanto à exposição do seu corpo. Não tenha medo de críticas.

Um corpo bonito é bonito. Um corpo bonito, um rosto bonito atraem a vista, são agradáveis de ver, mas não devemos nos esquecer de que o corpo é o sustentáculo da mente, e é na mente onde encontramos as maiores expressões da pessoa. Muitas pessoas bonitas de corpo e de rosto se sentem péssimas quanto a si mesmas, talvez até porque a família, amigos, etc. sempre elogiavam e exaltavam os aspectos físicos dessa pessoa que aprendeu que o maior valor dela estaria nas características físicas. Ela mesma pode ter crido nisso e passado a viver de acordo com essa crença (falsa) e, assim, ter impedido o crescimento interior de sua pessoa. E tal impedimento, com frequência, gera problemas emocionais muitas vezes complicados e produtores de muito sofrimento pessoal.

Parece que a motivação principal para alguém expor o corpo é tanto o prazer de mostrar-se quanto o desejo de ser aceito e amado. Gostar do belo não é o problema aqui. Vemos na criação na natureza o belo como presente sempre. Belo do ponto de vista funcional, estrutural, fisiológico, nutricional, anatômico, arquitetônico, estético, etc. Então, desejar o bonito é saudável, está de acordo com o pensamento do Grande Projetista Criador do Universo. Problemas começam a surgir quando o desejo pelo belo começa a tornar-se obsessivo, ocupando o lugar de necessidades vitais do indivíduo, como saúde, segurança, relacionamentos humanos funcionais (equilibrados), paz interior.

Gostaria de focar meus comentários agora sobre a exposição do corpo por parte das mulheres. Parece que as jovens mulheres (e outras não tão jovens) expõem seu corpo através de roupas sensuais como uma forma de obter atenção, prazer pessoal, compensação de possíveis carências emocionais que por razões variadas levam tais pessoas a crerem que isso (expor o corpo) produzirá satisfação interior e resolução de tais carências, o que não acontece. Ou fazem isso porque afirmam que se sentem bem consigo mesmas expondo o corpo publicamente. Sentir bem não quer dizer saúde. Você pode sentir-se bem após um cigarro de maconha e contudo estar se intoxicando. Pode sentir-se bem após horas no sol por obter um bronzeado na pele e no entanto estar correndo risco de um câncer de pele ou envelhecimento precoce da pele.

Quando uma mulher usa roupas sensuais na intenção de obter a atenção e o afeto de um homem, o que provavelmente ela obterá dele será a atração física. E poderá ser só isso. Pode ser que um homem que se sentiu atraído por uma mulher por causa do corpo dela desenvolva afeto real por ela, mas isso não é nenhuma garantia. As mulheres que desejam ter relacionamentos afetivos duradouros, felizes, precisam pensar nisso e entender isso para evitar caírem nessa armadilha tão comumente usada que produz tantas histórias difíceis e dolorosas.

Diariamente escutamos relatos de crianças sem pai por causa de gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, infidelidades, frustração seguida de depressão, tentativas de suicídio, surgimento de dependência química, incluindo o alcoolismo, dependência de medicamentos, etc. Tudo porque uma mulher usando uma roupa sensual atraiu a atenção de um homem. Ele confundiu amor com atração física, passou para ela a ideia de que a amava, quando gostava é do corpo dela e do que ele proporcionava para o indivíduo, e ela se deixou levar por essa fantasia, pensando que era afeto real e maduro.

Se você, mulher, usa roupas sensuais desejando conseguir a atenção masculina para a obtenção do amor, mude de estratégia. Não exponha seu corpo. Proteja a si mesma de frustrações evitáveis. Cuide bem de seu corpo, alimente-se corretamente, pratique exercícios físicos, mantenha peso normal, cuide bem de sua higiene e aparência pessoal, permita ao seu corpo o descanso necessário, mas evite expor o mesmo indevidamente, sensualmente em público. Ter pudor é ter maturidade e saúde. Não é ser careta. É saber preservar-se como ser humano. O afeto verdadeiro e gratificante por uma mulher da parte de um homem saudável mentalmente ocorrerá dependendo das características de personalidade, da forma como é manifesto o temperamento, da firmeza de caráter dela. Se o homem for mau caráter, ou um compulsivo sexual, um libertino, ou imaturo, nesses casos, só interessa mesmo a ele o que tem que ver com prazer visual e físico. Ele não sabe amar maduramente. Pelo menos ainda não sabe.

O que você quer? Que alguém se aproxime de você afetivamente com sincero interesse pela sua pessoa, ou por causa do seu corpo? O que deve ser exposto para surgir o amor maduro é um caráter saudável e não um corpo mesmo que bonito e atraente.

(Dr. Cesar Vasconcellos de Souza)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Concepção de Deus altera níveis de preocupação e estresse

De acordo com pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, pessoas que acreditam em um Deus benevolente tendem a se preocupar menos e serem mais tolerantes do que pessoas que acreditam em um Deus punitivo ou indiferente. Para David Rosmarin, um dos autores da pesquisa, essa constatação indica que os profissionais da saúde mental devem passar a integrar as crenças espirituais de seus pacientes na formulação dos tratamentos. "As implicações desta pesquisa para o campo da psiquiatria é que nós temos que levar mais a sério a espiritualidade dos pacientes do que fazemos hoje", afirma Rosmarin. "A maioria dos psiquiatras está despreparada para conceitualizar como as crenças espirituais podem contribuir para o estado afetivo e, assim, muitos teimam em não integrar esse tema no tratamento de uma forma que seja espiritualmente sensível", completa.

A pesquisa incluiu inicialmente entrevistas com cristãos e judeus.

(UOL)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Mãe passa estresse para bebê no útero

O estresse da mãe pode ser passado para o bebê no útero e pode causar um efeito duradouro na criança, como sugere uma pesquisa realizada recentemente na Alemanha. Eles observaram que um receptor para hormônios do estresse parece sofrer uma mudança no feto se a mãe é muito estressada. E essa mudança pode deixar as crianças menos capazes de lidar com o estresse durante a infância. A pesquisa foi publicada na revista Biological Psychiatry e é baseada em um estudo com 25 mulheres e seus filhos, que hoje têm idades entre 10 e 19 anos. Os pesquisadores encontraram altos níveis de cortisol nas crianças cujas mães tiveram muita ansiedade nos meses finais da gravidez. A descoberta está de acordo com estudos feitos anteriormente em animais. Todas elas viviam sob circunstâncias excepcionais de altos níveis de estresse, aos quais a maioria das mulheres grávidas não está exposta. Mesmo assim, os pesquisadores apontam que pesquisar o primeiro ambiente a que a criança é submetida, o útero, é fundamental.

Eles analisaram amostras de saliva de manhã cedo, em três dias consecutivos de aulas na escola, para monitorar o nível de hormônios produzidos pelo estresse. As mães dessas crianças haviam completado questionários dez anos antes, enquanto estavam grávidas, sobre eventual estresse ou ansiedade que sofreram durante os meses de gestação.

Os pesquisadores compararam as informações dos questionários com os resultados dos testes de saliva. Aquelas crianças que apresentaram altos níveis de cortisol eram, na maior parte, nascidas de mulheres que afirmaram ter se estressado durante a gravidez.

(Opinião e Notícia)

Nota: Há mais de um século, Ellen White escreveu: “O efeito das influências pré-natais é olhado por muitos pais como coisa de somenos importância; o Céu, porém, não o considera assim. A mensagem enviada por um anjo de Deus, e duas vezes dada da maneira mais solene, mostra que isso merece a nossa mais atenta consideração” (A Ciência do Bom Viver, p. 372). “Toda mulher prestes a tornar-se mãe, seja qual for o seu ambiente, deve animar constantemente uma disposição feliz, alegre, contente, sabendo que por todos os seus esforços postos nesta direção será ela recompensada dez vezes mais no caráter tanto físico como moral do seu rebento. E isto não é tudo. Ela pode, pelo hábito, acostumar-se a pensamentos animosos, e assim encorajar um feliz estado de espírito e lançar alegre reflexo de sua própria felicidade de espírito na família e nos que com ela se associam. E em muito grande medida sua saúde física melhorará. Um poder será comunicado às forças vitais e o sangue não circulará lentamente, como seria o caso se ela se entregasse ao desânimo e tristeza. Sua saúde mental e moral é revigorada pela leveza de seu espírito” (Conselhos Sobre Saúde, p. 79).

Açúcar causa dependência como álcool e cigarro

Açúcar é veneno. Do mais natureba, o mascavo, até o suco de fruta ou o famigerado xarope de milho, o açúcar está por trás de doenças cardíacas, diabetes e câncer. E deveria ser proibido para menores de 21 anos, como o álcool e o cigarro. É com essas declarações polêmicas que o americano Robert Lustig, endocrinologista pediátrico da Universidade da Califórnia em San Francisco, ganhou fama internacional nos últimos anos. Sua palestra “Açúcar: a verdade amarga” teve mais de 900 mil acessos no YouTube. Há duas semanas, suas teses foram tema da reportagem de capa da revista do New York Times. Abaixo, os principais trechos da entrevista que ele concedeu à Folha, por telefone.

O senhor defende que as pessoas eliminem totalmente o açúcar da dieta?

Não, eu não sou um "food nazi". Eu como açúcar, mas muito pouco.
Nosso corpo tem uma capacidade muito limitada para metabolizar o açúcar e nós vivemos muito acima dela. Não precisamos de frutose para viver. Nosso corpo ficaria muito bem sem nenhuma frutose [açúcar refinado, a sacarose é composta de 50% de frutose e 50% de glicose].

Qual é o máximo de frutose que deveríamos ingerir?

Não temos certeza. Mas uma estimativa é 50 g por dia. Meus estudos mostram as similaridades entre frutose e álcool. Eles são metabolizados da mesma forma, no fígado. E nós sabemos qual é o limite de toxicidade para o álcool: 50 g. A epidemia de obesidade começou quando o consumo de frutose ultrapassou os 50 g por dia [ou 100 g de açúcar, o mesmo que duas latas e meia de refrigerante].

A Associação Cardiológica Americana publicou uma orientação, em agosto de 2009, da qual eu sou coautor, dizendo que o consumo atual de açúcar nos EUA é de 22 colheres de chá por dia. Deveríamos reduzir isso para nove colheres no caso de homens e seis no caso de mulheres.

Qualquer açúcar é ruim, não importa se é mascavo ou xarope de milho?

Todos são igualmente ruins.

Deveríamos substituí-los por adoçantes artificiais?

Adoçantes artificiais são uma questão complicada. Não fizemos todos os testes para saber o que os adoçantes fazem no organismo.

Segundo uma linha de estudos, uma vez que a língua sente o sabor doce, o cérebro se prepara para a entrada do açúcar no sangue. Se ele não entra, o cérebro fica confuso, o que pode levar a um aumento no consumo de açúcar. Há estudos ligando o consumo de adoçantes a obesidade e doença cardíaca.

Qual a alimentação que os pais devem dar a seus filhos?

Crianças devem comer comida de verdade.

Mas isso inclui suco de fruta natural...

Não, suco de fruta, mesmo natural, não é comida de verdade. Deus fez suco de fruta? Não. Deus fez fruta. Qual é a diferença entre a fruta e o suco? Fibras. A fibra é a parte boa da fruta, e o suco, a má. Sempre que há frutose na natureza, há muita fibra - há uma exceção, o mel, mas este é policiado pelas abelhas.

As fibras limitam a velocidade da absorção dos carboidratos e das gorduras do intestino para a corrente sanguínea. Quanto mais rápido a energia sai do intestino e vai para o fígado, maiores as chances de danificar o órgão.

Quando o senhor diz que crianças devem comer comida de verdade, isso inclui um sorvete no fim de semana?

Sim. Quando eu era pequeno, sobremesa era uma vez por semana. Hoje, é uma vez por refeição. Esse é o problema. Eu tenho duas filhas pequenas e é isso que faço. Se é dia de semana e elas querem sobremesa, ganham uma fruta. Uma bola de sorvete, só no fim de semana. Elas seguem as regras e não ficam sonhando com doces.

O senhor propõe que a venda de doces e refrigerantes seja proibida para menores, como cigarros e álcool.

Sim. Refrigerantes não têm valor nutritivo, não fazem nenhum bem às crianças. Se os pais quiserem que seus filhos tomem refrigerante, que comprem para eles.

Não é exagero comparar açúcar a álcool e cigarros?

Não. Cigarros e álcool causam dependência, e açúcar também. Nos refrigerantes, tanto a cafeína como o açúcar causam dependência. Sal e gordura causam hábito, mas não dependência.

Como o senhor explica os efeitos nocivos do açúcar?

Quatro alimentos foram associados à doença metabólica crônica: gorduras trans, aminoácidos de cadeia ramificada [soja], álcool e frutose.

A frutose, quando é metabolizada, libera substâncias tóxicas chamadas espécies reativas de oxigênio [radicais livres], que levam a danos nas células no longo prazo, envelhecimento e, potencialmente, câncer.

(Folha.com)

Leia também: “Café, chocolate e açúcar podem viciar” e “A batalha pela mente – Açúcar”

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Homens são mais felizes em casamentos longos

Apesar do estereótipo de que são as mulheres que preferem relacionamentos longos e estáveis, os homens são quem, na prática, se dizem mais satisfeitos quando estão casados há mais de 20 anos, afirma um estudo feito com casais do Brasil, dos Estados Unidos, da Alemanha, do Japão e da Espanha. De acordo com a pesquisa, as pequenas demonstrações de carinho, como abraços, também são mais importantes para eles do que para elas. Um estereótipo permanece, no entanto. Entre os cinco países, os homens latinos, do Brasil e da Espanha, foram os que disseram estarem menos felizes no casamento, em comparação com alemães, americanos e japoneses. Ainda assim, eles apresentaram taxas maiores de satisfação do que as mulheres dos mesmos países.

O trabalho, feito sob encomenda do Instituto Kinsey de Sexualidade Humana, nos Estados Unidos, entrevistou 207 casais americanos, outros 207 do Japão, 198 do Brasil, outros 198 da Alemanha e 199 da Espanha. O objetivo era comparar a felicidades nos relacionamentos heterossexuais de longo prazo dos homens americanos com os de outros países.

Os entrevistadores procuraram homens entre 40 e 70 anos de idade em relacionamentos estáveis, casados ou morando com uma parceira por um mínimo de um ano. A idade média dos entrevistados homens foi de 55 anos. As idade das mulheres variou de 25 a 76 anos, com uma média de 52. E 90% dos entrevistados tinham filhos.

Se os homens estão mais felizes no relacionamento, as mulheres estão mais felizes na cama. Segundo a pesquisa, elas se declararam mais satisfeitas sexualmente que eles – principalmente as japonesas e as brasileiras. Entre os homens, os japoneses foram os que reportaram maiores taxas de satisfação sexual.

Curiosamente, os homens que tiveram mais parceiras sexuais ao longo da vida foram os que declararam menor felicidade na cama.

(G1 Notícias)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Efeito similar à maconha e gula por comida gordurosa

Um estudo revelou que a gordura contida em alimentos como batatas fritas desencadeia um mecanismo biológico de gula no organismo que atua de modo similar aos efeitos da maconha. A pesquisa, feita por cientistas da Universidade de Califórnia, descobriu que quando provaram comidas gordurosas, ratos, utilizados como cobaias na pesquisa, começaram a produzir substâncias químicas conhecidas como endocanabinóides, espécie de lipídios biologicamente ativos, que exercem um efeito semelhante ao da maconha sobre o indivíduo. O processo, relata a pesquisa, tem início na língua, onde as gorduras contidas no alimento geram um sinal que viaja do cérebro, através de um feixe de nervos conhecido como nervo vago, para o intestino. Lá, ocorre o estímulo na produção de endocanabionóides, e a substância provoca uma onda de ativação celular, que induz à ingestão desenfreada de alimentos gordurosos.

“Sabemos que comidas gordurosas podem ter um bom sabor, mas os mecanismos moleculares e sinais por trás dessa resposta eram desconhecidos. Agora sabemos que comidas gordurosas geram um sinal na língua que leva o intestino delgado a produzir as substâncias químicas conhecidas como a maconha natural do corpo humano, que induzem ao consumo de gordura”, afirma Daniele Piomelli, que comandou a pesquisa.

A pesquisa pode indicar novos caminhos na luta para conter a obesidade e outras doenças, segundo os cientistas envolvidos no estudo. A ampla disponibilidade de alimentos gordurosos em países industrializados é considerada um fator determinante para condições como a obesidade, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares. [...]

(BBC Brasil)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vida urbana afeta cérebro humano

Um estudo publicado [na] quarta-feira (22) mostra que a vida urbana afeta o cérebro, mostrando a relação entre a ativação de duas regiões do cérebro e o fato de as pessoas terem crescido ou viverem em cidades. “Basicamente a atividade cerebral em situações de estresse está ligada à urbanicidade [o fato de viver na cidade]”, afirmou ao iG Andreas Meyer-Linderberg, da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, principal autor da pesquisa, publicada no periódico especializado Nature. Estudos anteriores já haviam mostrado que a saúde mental das pessoas é afetada negativamente pela vida urbana. Problemas relacionados à ansiedade, por exemplo, são mais prevalentes em pessoas que vivem em cidades e a incidência de esquizofrenia é maior em pessoas nascidas e criadas em regiões urbanas, mas ninguém havia ainda buscado medir os processos neurais por detrás deles.

Meyer-Linderberg tomou exatamente esta direção: coletar dados da reação do cérebro a situações de estresse. Em conjunto com um grupo de pesquisadores, ele analisou o que ocorria com o cérebro de estudantes alemães enquanto estes realizavam testes matemáticos e recebiam feedback positivo ou negativo. Ao serem submetidos à situação de estresse (feedback negativo), o cérebro dos jovens que haviam crescido em cidades ou que vivem em centros urbanos ficou mais ativo do que os que crescerem ou vivem em áreas rurais. Em especial, a diferença se deu em duas áreas relacionadas ao processamento das emoções, a amigdala (no caso dos que cresceram nas cidades) e o córtex cingulado anterior (no caso dos que habitam nelas). Ou seja: crescer e viver em áreas urbanas afeta a forma como os neurônios processam o estresse.

A descoberta foi feita com base em imagens produzidas por ressonância magnética funcional, uma técnica de visualização de ativação do cérebro em tempo real. [...]

(Último Segundo)

Nota: Segundo a Bíblia, o ser humano foi criado num jardim, para viver em harmonia com a natureza e não em selvas de pedra.[DB]

Espanha faz alerta sobre consumo de atum

De acordo com as recomendações da agência, citadas pelo diário espanhol El País, em causa está o elevado nível de mercúrio que os grandes peixes podem conter, assim como o cádmio dos crustáceos e os nitratos presentes em alguns legumes. Até agora a Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição recomendava que as grávidas e as crianças com menos de três anos não consumissem mais do que 100 gramas de espadarte ou de cação uma vez por semana, ou mais de duas porções de atum. Isso porque essas grandes espécies acumulam nos seus tecidos gordos o mercúrio que absorvem através das guelras e na sua forma mais tóxica: o metilmercúrio. O mercúrio é um químico que está presente naturalmente no ambiente, mas também resulta da poluição industrial. Quase todos os peixes contêm metilmercúrio, mas as espécies com vida mais longa e os predadores maiores, como o tubarão ou o espadarte, acumulam maiores quantidades da substância e oferecem maior risco para a saúde dos consumidores habituais – o que é agravado nos casos das grávidas e crianças com menos de três anos.

O período pré-natal é a fase da vida humana mais susceptível à exposição ao metilmercúrio, sendo mais grave quando ocorre no segundo trimestre da gravidez, podendo provocar atrasos no crescimento e danos neurológicos permanentes. Tal fato é explicado pela maior sensibilidade do sistema nervoso em desenvolvimento que apresenta uma barreira hematoencefálica mais permeável devido a uma imaturidade do sistema de transporte e na capacidade de fazer de barreira, facilitando a absorção do metilmercúrio. [...]

“Concluímos não só que não havia margem para relaxamento, como que a maioria das mulheres e das crianças já estão próximas dos limites aceitáveis desse tóxico”, disse ao El País Victorio Teruel, responsável pela área de gestão de riscos químicos da Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição. E explicou que agora a recomendação é de que as grávidas e crianças com menos de três anos não comam de todo espadarte, tubarão ou atum e que as crianças dos três aos 12 não ultrapassem os 50 gramas por semana. [...]

(Público)

Nota: Para os que comem peixe, em relação ao atum, talvez o melhor seja seguir a recomendação: na dúvida, não ultrapasse. Note que esses riscos praticamente não existem para aqueles que seguem as recomendações de Levítico 11, que dizem respeito, também, ao não consumo de peixes que não tenham barbatana e escamas.[DB]

terça-feira, 21 de junho de 2011

A ciência adverte: fumar maconha emburrece

Um recente estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) acaba de ratificar o que já havia sido objeto de pesquisa em outros países: o hábito de fumar maconha frequentemente, mesmo que em pouca quantidade, pode danificar seriamente a área do cérebro responsável pela memória. Por sua vez, [...] a chamada “corrente progressista” - são cerca de 190 milhões de usuários no mundo segundo a ONU - que luta pela legalização do cultivo, venda e consumo da maconha, acaba de sofrer um duro golpe. Nos EUA, a Califórnia, primeiro estado a oficializar o uso medicinal da cannabis em 1996, rejeitou, em referendo popular, tal proposta. Mesmo para uso medicinal o uso da maconha foi ainda rejeitado, pela corrente de conservadores, nos estados de Oregon e Dakota do Sul. Medida de bom senso contra uma droga, com seu componente psicoativo (tetrahidrocannabinol - THC), cada vez mais potente hoje - vide a maconha hidropônica - que nada tem de tão recreativo assim.

Uma opinião, das mais importantes, já citada inclusive em artigo do jornalista Jorge Antônio Barros de O Globo, que coloca em xeque o pressuposto de que a maconha é uma droga inofensiva, parte da diretora do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas (EUA), a mexicana Nora Volkow, ao afirmar: “Há quem veja a maconha como uma droga inofensiva. Trata-se de um erro. Comprovadamente, a maconha tem efeitos bastante danosos. Ela pode bloquear receptores neurais muito importantes. Estudos feitos em animais mostraram que, expostos ao componente ativo (THC) há interferências sob controle do apetite, memória e humor. Isso causa desde aumento da ansiedade, até a perda de memória e depressão. [...]

A professora de psiquiatria Maria Teresa Costa de Aquino, da FCM/UERJ, diretora do Nepad (Núcleo em Atenção ao Uso Indevido de Drogas), no Rio, afirma que a maconha pode causar síndrome amotivacional, um estado letárgico de falta de motivação para o trabalho, estudo, atividades físicas e outras tarefas do dia a dia. “A maconha de que falamos hoje não é a mesma de 20 ou 30 anos atrás.A percentagem de substância alucinógena é bem maior”, diz a estudiosa.

Outros estudiosos afirmam que a maconha, em uso contínuo, pode levar os dependentes a um estado agressivo exacerbado e dar causa a episódios psicóticos. [...]

Chega agora a notícia de que o uso prolongado do álcool - droga lícita - causa talvez mais danos do que o crack e a heroína. [...] Já nos bastam os males causados em todo mundo pelo alcoolismo e o tabagismo. Drogas não agregam valores sociais positivos. Há outros prazeres para os jovens, na vida, sem que necessitem da busca (falsa) do “mundo colorido” através de estados alterados de consciência. O bom senso determina a proteção de nossas futuras gerações no posicionamento contrário à descriminalização de drogas. Aos pais e responsáveis fica o alerta de que, neste caso, o preço da felicidade é a eterna vigilância de seu filhos. A maconha é uma perigosa porta aberta para o caminho da destruição.

(Milton Corrêa da Costa, O Globo)

Nota: A despeito de todos esses males, o STF aprovou que se façam manifestações (marchas) de apoio ao uso da maconha. O estilo de vida desregrado (chamado por alguns de “liberdade”) e o estilo de vida homossexual, assim como o consumo de drogas (“lícitas” ou não) também são comprovadamente prejudiciais à saúde, no entanto, cedendo a prossões, os governantes e magistrados têm dado apoio a manifestações que enaltecem essas coisas. Mundo difícil o nosso...[DB]

Estresse é transmitido por gerações

Pais passam seus genes para filhos, que são iguais aos recebidos dos avós. Esse é o senso comum, mas, com o passar do tempo, o determinismo genético tem sido menos aplicado na medicina. Por outro lado, hábitos adquiridos e alterações causadas pelo ambiente são cada vez mais detectados. Comer muito fast food, fumar e levar uma vida estressante pode deixar marcas que serão carregadas por gerações. O organismo se adapta ao meio e isso é transmitido geneticamente para os descendentes. E não é só em questões físicas, mas também em predisposições genéticas para doenças, como o diabetes e o câncer, e suscetibilidade ao estresse. A epigenética, como é conhecido esse fenômeno, foi um dos temas do 7º Congresso Brasileiro Cérebro, Comportamento e Emoções, [de] 15 a 18 de junho, em Gramado, RS. “O DNA de uma pessoa é sempre o mesmo, mas ele possui marcadores que levam à diferenciação celular, por exemplo, o que indica que uma célula vira pele e outra, neurônio. E o ambiente também influência a expressão genômica”, explica o psiquiatra Marcelo Allevato. Os tais marcadores indicam ainda características comportamentais e cognitivas.

Segundo ele, doenças metabólicas, como diabetes, podem ser influenciadas pelos hábitos alimentares dos pais. Quem come muito açúcar e gordura pode ter alterações genéticas que vão determinar se seus filhos terão mais vulnerabilidade a esses ingredientes e doenças correlatas. Filhos de mães que já fumaram alguma vez na vida têm risco aumentado de câncer no pulmão e obesidade, também por mudanças na genética da mãe que são passadas para o filho.

Quando somos jovens o DNA tem mais plasticidade e por isso é mais suscetível a essas alterações, com o passar dos anos, certos trechos são inativados e outros são expressos de acordo com o ambiente.

“A Holanda é um dos países com maior estatura média da população. No pós-segunda-guerra, o país enfrentou falta de comida, e a população ficou mais baixa. Mesmo após algumas gerações bem alimentadas, a alta estatura demorou a voltar na maioria dos holandeses. Esse é um sinal de como o ambiente influenciou nas características genéticas”, conta Allevato.

O médico faz uma pergunta que cabe a todos nós: “Até que ponto vale a pena viver uma vida estressante e arcar depois com sequelas como diabetes, depressão, ansiedade e transtornos do sono?” Para ele, mesmo que por um pequeno período de tempo, o estresse pode acarretar danos para o resto da vida.

Uma pesquisa feita com mulheres grávidas durante os atentados do 11 de setembro no World Trade Center indicou que o estresse passado por elas passou para os bebês. Os níveis de cortisol (hormônio do estresse) eram baixos tanto nas mulheres que apresentavam transtorno de estresse pós-traumático quanto em seus filhos com menos de um ano.

“Percebemos que há uma mudança biológica, não sei se podemos atribuí-las à genética, mas com certeza algo foi programado diferente”, explica Rachel Yehuda, líder da pesquisa da Escola de Medicina Monte Sinai, em Nova York (EUA).

Outro estudo, em Atlanta, analisou filhos de moradores de um bairro rico e de um pobre da cidade, e constatou que filhos do primeiro grupo apresentavam maior vulnerabilidade ao estresse e depressão.

(UOL Ciência e Saúde)

Nota: Isso coloca responsabilidade ainda maior sobre os ombros daqueles que pretendem ser pais. O estilo de vida que adotamos, além de trazer impactos positivos ou negativos sobre nós mesmos, vai afetar a vida dos nossos descendentes. Viver de acordo com a vontade de Deus é, também, lima prova de amor ao próximo – ao próximo filho, neto...[DB]
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