terça-feira, 24 de maio de 2011

As crianças de hoje são mais fracas

Se você é mãe ou pai, deve lembrar sempre seu preguiçoso filho do quanto você se divertia quando era criança: subia em árvores, corria descalço, escalava paredes, etc. Mas hoje? Hoje tudo que as crianças fazem é ficar no computador ou em frente à TV. Os resultados de uma nova pesquisa levam a preocupações sobre o impacto na saúde das crianças causado pelo abandono de atividades ao ar livre. Esse abandono de atividades tradicionais está deixando as crianças de 10 anos fisicamente mais fracas do que as de uma década atrás. Elas se cansam rápido, são menos capazes de se pendurar em uma parede ou barra, e têm geralmente menos massa muscular. Normalmente, essas atividades tradicionais aumentavam a força das crianças, tornando-as capazes de se levantar e segurar seu próprio peso corporal. Os pesquisadores britânicos estudaram o quão forte era um grupo de 315 crianças de 10 anos em 2008 em comparação a 309 crianças da mesma idade em 1998. Eles descobriram que mesmo que as crianças tivessem a mesma relação de altura e peso, elas ficaram mais fracas, menos musculosas e incapazes de fazer tarefas físicas que as gerações anteriores achavam fáceis.

Em particular, o número de flexões que as crianças de 10 anos podiam fazer diminuiu 27,1% entre 1998 e 2008, a força do braço caiu 26% e a força de preensão 7%. Uma em cada 10 crianças não conseguia segurar seu próprio peso, quando penduradas em barras. Pesquisas anteriores mostraram que as crianças estão se tornando menos ativas e mais sedentárias e, em muitos casos, mais pesadas do que antes. Mas o novo estudo também descobriu que as crianças em 2008 tinham o mesmo índice de massa corporal (IMC) das da década anterior.

Isso sugere que é o tipo de atividade que a criança faz que mudou. A saúde e segurança impostas atualmente estão impedindo que elas escalem árvores e brinquem com cordas, que costumavam ser práticas correntes para as crianças do passado.

Agora, as autoridades escolares não deixam mais isso acontecer. Segundo os pesquisadores, cair de uma árvore costumava ser uma boa lição em como aprender a escalar melhor. Agora, o medo de repreensão faz com que a criança nem tente subir mais.

Mas o que seria melhor: que ela fosse livre para praticar atividades ao ar livre, ou que ela ficasse em segurança jogando videogame dentro de quatro paredes, sem ver um raio de sol?

(Hypescience)

Nota: Há um século, Ellen White escreveu: “Muitas crianças foram arruinadas para a vida em razão de se exigir demais do intelecto e negligenciar fortalecer o físico. [...] A mente foi-lhes sobrecarregada com lições quando não deviam ser forçadas, antes contidas até que a constituição física estivesse suficientemente forte para suportar esforço mental. As criancinhas devem ser deixadas tão livres como cordeiros e correr ao ar livre, soltas e felizes, dando-lhes as melhores oportunidades de lançarem bases para uma constituição sadia” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 79).

Como está seu casamento?

Muitas vezes um casamento vai bem e acaba abalado por causa de um relacionamento inesperado com uma terceira pessoa. Começa de maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente. Não foi um acidente ou “um grande amor que surgiu”. Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não seja ingênuo, pensando que isso só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Lembre-se de 1 Coríntios 10:12. Por isso, proteja seu casamento. Eis algumas dicas.

TENHA BOM SENSO COM SUAS COMPANHIAS. Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Um executivo precisa de aulas particulares de inglês e contrata uma jovem professora. Contrate um homem. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.

TOME CUIDADO COM CONFIDÊNCIAS. A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são “uma só carne”, isto é, uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com a(o) esposa(o) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre, e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isso vale para quem faz e para quem ouve confidências.

EVITE MOMENTOS A SÓS. Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a) colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram ter no seu casamento. É melhor ser visto como rude que vir a cair em pecado.

VIGIE SEUS PENSAMENTOS. Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge. Aumente o positivo e diminua o negativo. Evite filmes, conversas, sites e literatura que apologizam o adultério. Lembre-se de Colossenses 3:2.

EVITE COMPARAÇÕES. Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele do que com o esposo. Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo irreal. Lembre-se do pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo em que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.

EVITE A SÍNDROME DO RETORNO. É a ideia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora a pessoa “renasceu”. Já vi inúmeros casos assim: “Eu renasci”, ou: “Eu me senti jovem, de novo”. Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge. Se sua vida conjugal “fossilizou”, há outros caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.

PONHA SEU CORAÇÃO NO SEU LAR. A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa. Orem juntos. Dificilmente duas pessoas que oram juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.

INVISTA EM SEU CÔNJUGE. O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público (Pv 31:23). A ideia é que ele está bem vestido e se vê o caráter dela pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro (Pv 18:22). De bom tesouro, cuida-se, e evita-se perdê-lo. Marido: mulher bem tratada é um grande investimento. O retorno emocional é garantido. Mulher: marido bem tratado é um grande investimento. O retorno emocional é garantido.

BUSQUE AJUDA. Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em Deus. Lembre-se de Tiago 1:5. Busque orientação de pessoas mais experientes ou de seu pastor. Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Os amigos de Roboão lhe deram maus conselhos (1Rs 12:6-12). Nessa busca de ajuda, evite pôr mais lenha na fogueira. E evite também a raiz de amargura (Hb 12:15). Busque ajuda e não um juiz a seu favor.

CONCLUSÃO. Bons casamentos não acontecem por acaso. São produto de muito trabalho e da graça de Deus. Boa parte do trabalho é investimento emocional no relacionamento conjugal. “Vender a alma” para o cônjuge. Mas investir sem proteger é problemático. É preciso levantar cercas contra os problemas externos, porque os internos são mais vistos e os dois os vivenciam. Não permita brechas. Não dê armas ao inimigo.

(Blog da Família)
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