quinta-feira, 29 de abril de 2010

Álcool: não há dose segura

A lista dos possíveis fatores que elevam o risco de câncer de mama cresce a cada ano. Obesidade e sedentarismo têm seus efeitos danosos comprovados em números e estatísticas. A novidade no tema, embora ainda sem garantias oficiais, aponta que o consumo moderado de álcool também aumenta as chances da doença. Fabiana Baroni Makadissi, mastologista do Hospital A.C Camargo, explica a relação usando a metáfora da balança: os fatores de risco estão de um lado, e os de proteção, no outro. Nesse caso, endossa a médica, o desequilíbrio é condição para aumentar ou não a chance de aparecimento da doença. Quanto maior for o peso da proteção menor serão os riscos.

A especialista diz que a matemática é simples. O câncer está diretamente relacionado à qualidade de vida. “Ainda não temos como dominar e controlar a doença, mas tudo que for possível fazer para deixar o organismo equilibrado, é benéfico e diminui as chances dela aparecer.”

Segundo Fabiana, o câncer de mama é multifatorial, ou seja, causado por diversos fatores. A obesidade, o sedentarismo e o consumo de álcool não desencadeiam a doença sozinhos, mas potencializam os riscos. “Nascer mulher e estar envelhecendo também são fatores de risco para o surgimento da doença. Estes dois não temos como mudar, mas os outros fatores sim. A manutenção da saúde, é responsabilidade de cada um.”

Na teoria, os médicos revelam que consumir 120 ml de vinho (o equivalente a uma taça) ou 275 ml de cerveja, quantidade inferior a uma latinha, por dia já é considerado uma dosagem de risco. O ideal, aponta a mastologista, seria limitar a ingestão a celebrações e ocasiões especiais e, ainda assim, manter a disciplina. [Por que não cortar de vez?]

"As mulheres que consomem álcool apresentam níveis elevados de hormônios, em especial o estrógeno e, em particular, o estradiol, que é um tipo de estrógeno, o hormônio considerado como o grande vilão do câncer de mama", esclarece a mastologista.

Alguns estudos sugerem que a bebida aumentaria a suscetibilidade à carcinogênese - sequência de eventos que culmina no aparecimento do câncer no tecido mamário. O álcool causaria também dano no DNA (molécula que armazena as informações genéticas) das células e ampliaria o potencial metastático (capacidade que as células do tumor têm de se espalhar para outras partes do copo) das células tumorais.

Felipe Andrade, mastologista do Hospital Sírio Libanês de São Paulo, explica que o álcool e a gordura têm uma influência negativa sobre o hormônio feminino. “O câncer é um tumor que se alimenta de hormônios. A gordura estimula a produção do estrogênio, que é extremamente prejudicial à mulher, e o álcool sinaliza esse hormônio de forma negativa.” [Portanto, uma dieta natural não cárnea e a abstinência de álcool são o caminho mais seguro - exatamente como sugere o estilo de vida defendido nas páginas da Bíblia.]

Apesar de os estudos ainda serem inconclusivos, o médico não descarta a importância do alerta. “Embora ainda não tenhamos dados que decifrem de que forma essa sinalização é feita, já sabemos que a relação entre o álcool e o estrogênio é negativa, o que exige um cuidado redobrado.”

(Delas)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mitos que podem custar vidas

Em um mundo ideal, todos deveriam ter formação em primeiros socorros. Mas, de acordo com St. John Ambulance, até 150 mil pessoas morrem desnecessariamente na Grã-Bretanha a cada ano por ataques cardíacos e vítimas de asfixia. Por causa disso, a instituição de caridade “The Difference” lançou uma campanha para ensinar como lidar em situações comuns. A entidade aponta os dez maiores equívocos em se tratando de primeiros socorros:

Mito 1: A ambulância chegará em um minuto. Não, se você apenas chamá-la, ela não vai. Na Inglaterra, por exemplo, a meta de tempo de resposta para emergências de risco de vida é de oito minutos, e apenas para 75% de todos os incidentes. Tempo suficiente para que o acidentado, dependendo da gravidade, morra.

Mito 2: Melhor não fazer nada para não piorar a situação. Se alguém está sangrando e você não fizer nada, a pessoa pode perder muito sangue e morrer e se alguém está inconsciente, não respirar e você não fizer nada, a pessoa pode continuar inconsciente e não respirar.

Mito 3: Caso haja um sangramento pelo nariz, é preciso inclinar a cabeça para trás. Esta ação pode fazer com que o sangue desça para a garganta e cause náuseas e vômitos. Em vez disso, incline a cabeça para frente, aperte as narinas e respire pela boca. Se você ainda estiver sangrando em 30 minutos vá para o hospital.

Mito 4: Vítimas de ataque cardíaco devem deitar-se, ao invés de sentar-se. A posição semi-sentada com os joelhos dobrados e cabeça e os ombros apoiados é a melhor para a pessoa respirar.

Mito 5: Se um braço ou uma perna está sangrando muito, você deve amarrar um torniquete apertado acima do ferimento. Em vez disso deve ser feita uma pressão sobre a ferida com um curativo, e elevar o membro machucado.

Mito 6: Você nunca deve mover alguém depois de um acidente de trânsito, mesmo se não estiver respirando. Mesmo com lesões na coluna vertebral, é mais importante se certificar de que a pessoa está respirando. Deve-se inclinar a cabeça, levantando seu queixo.

Mito 7: Se uma criança bebe água sanitária, faça-a vomitar. Isso pode causar mais danos quando o vômito sai do corpo. Ligue para a emergência e dê à ela leite frio ou água, se eles têm os lábios queimados de substâncias corrosivas.

Mito 8: Se alguém está sufocado com um objeto estranho, vai apreciar um par de dedos garganta adentro. Isso realmente pode empurrar ainda mais para baixo a obstrução. Em vez disso, bata com firmeza no meio das costas.

Mito 9: Se alguém está tendo um ataque epiléptico, colocar algo em sua boca – uma colher, talvez. Isto é usado para evitar que o indivíduo morda a língua, mas eles estão propensos a quebrar os dentes, ou o próprio objeto e, em seguida engasgar com os pedaços. A melhor coisa é amortecer a área com algo como um casaco ou cobertor.

Mito 10: Se alguém se sente fraco, coloque sua cabeça entre as pernas. Eles podem simplesmente cair para frente. Em vez disso, deite a pessoa e levante suas pernas para aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro. Certifique-se que há abundância de ar fresco.

(Opinião e Notícia)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Como salvar seu casamento

A revista Época da semana passada trouxe como matéria de capa uma reportagem intitulada “Como salvar seu casamento”. Achei especialmente interessantes as dicas “6 conselhos que podem ajudar”, elaboradas por psicólogos e estudiosos do casamento:

1. Modelo de casamento. Fomos educados a acreditar que o casamento é romântico. Pois ele não é. Talvez, se tivéssemos mais informação sobre como o casamento se dá, teríamos menos decepções com ele. O casamento é uma relação de conexão com o parceiro, é educar filhos juntos, é cuidar um do outro, é ser fiel ao outro [mas também é alimentar o romantismo, sim].

2. Passar tempo juntos. Uma das principais causas das separações é o casal não passar muito tempo junto. Priorize seu casamento. Tire férias ao menos uma vez por ano sem as crianças [hmm, difícil...] e desligue-se do trabalho.

3. Fazer sexo.
Sexo é uma das mais importantes conexões do casamento. Faça o que for necessário para manter a chama acesa. Estimule sexualmente o companheiro, mesmo que a princípio ele, ou ela, não esteja a fim.

4. Flerte. Lembra-se de como você e seu companheiro flertavam no início do relacionamento? Faça isso continuamente, e sua relação será mais excitante. Casamento não é apenas sexo. O carinho também é muito importante. Andem de mãos dadas; sentem-se juntos no sofá; se aninhem.

5. Converse. Procure sempre bater papo. Fale sobre seus sentimentos e os assuntos importantes do dia. Se estiver magoado com seu parceiro, não se feche. É importante manter os canais de comunicação abertos.

6. Isolamento ocasional. O fato de estar casado com alguém não significa estar grudado naquela pessoa. É importante que cada um tenha seu espaço, seu tempo. [...] E às vezes até manter um lugar na casa onde possa ficar só. A solidão nos faz querer ir ao encontro do outro.

Em se tratando de “como salvar” um casamento, senti falta da dica que seria a mais importante de todas: convidar o Salvador para o casamento. Casais que oram, tem uma (a mesma) religião e cultuam juntos são muito mais felizes em todas as áreas da vida. Segundo o apóstolo João, Deus é amor. Se falta amor no casamento, atitudes planejadas (ao estilo Desafio de Amar) ajudam, mas a fonte do verdadeiro amor é Deus. Amando ao nosso Criador teremos muito mais amor para dar ao cônjuge e aos demais familiares.

Como diz uma musiquinha antiga: “Se na família está Jesus, é feliz o lar.”

DB

domingo, 25 de abril de 2010

Casais que lavam louças juntos são mais felizes

Um novo estudo publicado pela Universidade de Ontário, no Canadá, revela que casais que dividem as responsabilidades domésticas são mais felizes e satisfeitas que famílias com outros modelos de divisão de trabalho. A categoria considerada de “papéis divididos” – em que cada parceiro realiza de 40 a 60% do trabalho doméstico sem remuneração – já correspondem a 25% das famílias daquele país. Segundo o estudo, grande parte dessas famílias têm mulheres que trabalham fora, ganham bem e são menos religiosas. Já o modelo de família tradicional, em que os homens realizam o trabalho remunerado e as mulheres realizam o trabalho doméstico não-remunerado, está diminuindo, mas ainda constitui grande parte das famílias. Os pesquisadores sugerem que a divisão de trabalhos domésticos é mais vantajosa para a sociedade, em termos de igualdade de gêneros e a capacidade de participação por adultos no campo de trabalho. O estudo também afirma que o modelo é mais vantajoso pois não deixa a mulher desamparada em caso de separação, divórcio ou morte do parceiro.

Os pesquisadores afirmam que uma política pública poderia ajudar a promover esse estilo de vida e modelo familiar. Segundo eles, deveriam ser providenciadas oportunidades iguais de acesso aos estudos e ao mercado de trabalho para homens e mulheres. Além disso, eles afirmam que melhores condições para equilibrar a dedicação ao trabalho e ao lar e políticas de maior envolvimento masculino no trabalho caseiro poderiam ajudar a aumentar o número de famílias que têm este modelo.

(Hypescience)

Nota: Se trabalhar juntos no lar já promove a felicidade do casal (mesmo os sem religião), imagine o que o hábito do culto familiar, a oração em dois e a frequência à igreja juntos pode promover em termos de união e felicidade! Experimente.[DB]

Maioria das gestantes não se exercita o suficiente

Apenas uma a cada quatro mulheres cumpre as recomendações de atividades físicas durante a gravidez, segundo estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. De acordo com os especialistas, a maioria - 77% das gestantes americanas - se exercita menos de 30 minutos por dia e menos de cinco vezes por semana. Diversos estudos indicam que as mulheres que se exercitam regularmente durante a gestação têm melhores resultados - incluindo menores taxas de diabetes gestacional, hipertensão e depressão -, beneficiando mãe e bebê. E em um dos mais recentes, a análise de 1,3 mil gestantes mostrou que apenas 23% faziam a quantidade recomendada de atividades físicas - 150 minutos por semana -, principalmente no primeiro trimestre de gestação.

Especialistas do Congresso Americano de Obstetras e Ginecologistas destacam que caminhada, natação, ciclismo e aulas de aeróbica são consideradas atividades seguras em gestações sem complicações, mesmo para mulheres que não se exercitavam regularmente antes de ficarem grávidas. Corrida, esportes com raquetes e musculação também podem ser realizados, mas apenas em moderação e por mulheres que já estão acostumadas a essas atividades. Entre as atividades não recomendadas estão esqui, mergulho e esportes de contato. O mais importante, segundo os especialistas, é consultar um especialista antes de começar a exercitar na gestação.

(Guia-me)

Leia também: "Exercícios na gravidez geram bebês mais magros"

Manter-se ativo é receita de qualidade de vida

A única certeza que temos na vida, e pela qual lutamos durante toda ela, é o envelhecimento, pois, quem o conhece, conheceu a vida. Esse longo processo traz transformações físicas, sociais e intelectuais as mais variadas e, de todas, a progressiva perda da capacidade de realizar tarefas talvez seja a mais evidente. As alterações fisiológicas que ocorrem com o envelhecimento são bastante estudadas e bem compreendidas. Sabe-se que a partir dos 30 anos, principalmente, começamos a perder qualidade em nossas capacidades físicas básicas, processo esse irreversível. Assim, nos tornaremos menos velozes, resistentes, flexíveis, fortes, sem equilíbrio e mais descoordenados, condições que tornam tarefas simples de antigamente em fardos difíceis de serem carregados. Seria esse o fim da linha? Seguramente não.

Atualmente, a ciência moderna vem mostrando que todo esse processo, embora irreversível, pode ser minimizado por meio de treinamento específico, a mesma especificidade utilizada para treinar grandes e jovens campeões.

É com o treinamento que devolvemos a coordenação e o equilíbrio, indispensáveis para as mudanças de direção durante os passeios, conquistamos a força necessária para as tarefas do cotidiano, a flexibilidade exigida para adaptar-se às diversas posições, sentado no conforto da poltrona em casa ou no desconforto de uma sala de espera e a resistência para acompanhar as caminhadas daqueles que se julgam mais jovens, mas nem sempre o são.

Todas as qualidades físicas básicas podem e devem ser treinadas em todas as idades, principalmente para aqueles que estimam a liberdade de movimentos.

Manter-se ativo durante toda a vida, e quando a velhice se aproxima, é a receita para uma melhor qualidade de vida. Conseguimos tirar o máximo que o organismo tem a nos oferecer e ele é bastante generoso em sua recompensa, diminuindo a depressão, facilitando o controle de peso, mantendo, e por vezes aumentando, a massa mineral óssea e muscular, entre outros.

Mantendo-se ativo não há porque temer a sucessão dos dias. Manter-se ativo é tirar o máximo daquilo que a vida pode nos oferecer.

(Folha)

Conversar é a melhor forma de educar os filhos

Deixe a cinta para prender sua calça. É o que a maior parte dos pais ao redor do mundo pensa sobre educação dos filhos, de acordo com uma pesquisa feita pela CNN. Foram analisados 16 países de culturas diferentes e os resultados globais mostraram que a conversa é a arma mais poderosa para disciplinar as crianças. Tirar um privilégio (como videogame) é a segunda tática mais popular. As menos consideradas foram mandar as crianças para o quarto e bater nelas. Esses são os resultados mundiais, mas e no Brasil? De acordo com a pesquisa, 79% das mulheres e 77% dos homens brasileiros preferem conversar com as crianças. Tirar um privilégio vem, também, em segundo lugar com 17% de popularidade entre mães e 12% entre os pais.

Punições físicas são não são aprovadas por nenhuma das mães – 0% das entrevistadas disseram que aprovam esse tipo de castigo – e apenas 4% dos homens usam essa técnica.

Voltando aos resultados mundiais, as mães só aprovaram punições físicas mais do que os pais em três países: França, Índia e Canadá.

Nos Estados Unidos, Itália e no México, assim como no Brasil, nenhuma das mães disse aprovar a cinta. Na China nem as mães e nem os pais aprovaram a técnica, que teve 0% de popularidade para ambos os sexos dos entrevistados.

(Hypescience)

Gorduras trans aumentam risco de ter endometriose


O tipo de gordura que as mulheres ingerem pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de endometriose (problema que acontece quando o endométrio, o tecido que reveste o útero, passa a crescer em outras áreas do corpo). Estima-se que de 10% a 15% da população feminina em idade fértil tenha a doença. A pesquisa, feita na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e publicada no periódico "Human Reproduction", é a primeira a mostrar uma relação clara entre hábitos alimentares e risco de endometriose e a maior já feita sobre o assunto, de acordo com os especialistas ouvidos pela Folha. Depois de avaliar a dieta de mais de 70 mil mulheres norte-americanas nos últimos 12 anos, os pesquisadores concluíram que aquelas que ingeriram maiores quantidades de alimentos ricos em ômega-3 tinham 22% menos chance de desenvolver endometriose, enquanto que as mulheres com dietas ricas em gordura trans tinham 48% mais risco.

A explicação, segundo Maurício Abrão, presidente da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia e responsável pelo setor de endometriose do Hospital das Clínicas da USP, é que o risco de ter a doença cresce devido a uma resposta inflamatória do organismo à gordura trans. "Já havia outros estudos que suspeitavam da relação entre alimentação e endometriose, mas nenhum com uma amostragem tão grande", afirma o ginecologista.

Carlos Alberto Petta, professor de ginecologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endometriose, afirma que a pesquisa se soma a outros estudos que já haviam relacionado a doença ao estresse, à ansiedade e à depressão.

"É um trabalho muito importante, porque pouco se sabe a respeito da prevenção da endometriose. Agora, sabemos que, como acontece no caso de várias outras doenças, a endometriose pode ser prevenida ou diminuída se a pessoa adotar hábitos de vida saudáveis", afirma Petta.

O ginecologista diz que dietas saudáveis devem ser orientadas não apenas para pacientes com endometriose mas também a mulheres com parentes de primeiro grau que tenham a doença. Irmãs, filhas e primas das portadoras têm dez vezes mais risco de ter o problema, segundo Petta, e esse tipo de prevenção pode ajudar a não desenvolvê-lo.

De acordo com os especialistas, é comum que somente as mulheres com muitos sintomas de endometriose acabem sendo diagnosticadas. "Muitas outras ainda têm a doença, mas suportam os sintomas e não buscam ajuda. O ideal é que procurem orientação médica e não achem que é normal sofrer de cólicas fortes e de infertilidade", diz Petta.

Fonte: www.portaldoconsumidor.gov.br

Frapê de banana e laranja

A receitinha desta semana é o frapê de banana e laranja. Quem descobriu e fez essa receita foi o meu esposo [Davison]. Apesar de ele não ser fã de banana, aprovou o frapê (e eu também!). Espero que vocês gostem. É muito simples e fácil, a única coisa difícil é lembrar de congelar a banana. Amanhã estou planejando testar uma receita natural de bombom de amêndoa. Se der certo, envio para vocês.

FRAPÊ DE BANANA E LARANJA

Ingredientes:
1 banana congelada
2 laranjas
Mel ou açúcar a gosto.

Modo de fazer:

Corte as laranjas em quatro, tire a casca e as sementes, mas deixe o bagaço. Acrescente a banana congelada e bata no liquidificador. Sirva ainda gelado. Se desejar, enfeite com polpa de maracujá. Essa receita é o suficiente para dois copos.

Colaboração: Karina Carnassale Deana

O perigo dos refrigerantes diet e light

A revista Proteste publicou um comparativo entre refrigerantes diet e light. Além de esses produtos serem compostos por substâncias que provocam hipertensão, alergia e outros males, também contêm benzeno, uma substância cancerígena. Se não bastasse, duas marcas contêm teor de benzeno mais elevado do que o limite estabelecido pela OMS. Segundo a reportagem, foi testada a higiene e a qualidade nutricional de 14 refrigerantes diet e light e suas versões tradicionais. A conclusão é que crianças não devem tomar refrigerantes, pois eles só oferecem açúcar e quase nenhum nutriente. Assim, crianças que tomam refrigerante terão maior propensão ao ganho de peso e à obesidade infantil. "Se não bastasse o açúcar, encontramos também benzeno, uma substância cancerígena, e corantes impróprios às crianças. Para os adultos, nas bebidas com avaliação final aceitável, o consumo não deve ser superior a dois copos diários de 200ml para evitar problemas", diz o texto.

Mais Vita Pura Soja: registre sua sugestão

Recebi este e-mail da minha amiga Karina Carnassale Deana: "Não sei quanto a vocês, mas não tenho muito tempo disponível para fazer o leite de soja em casa. Por isso, costumo comprar o produto Mais Vita Pura Soja para fazer maionese e usar em receitas. Gosto muito desse produto, pois não contém aditivos químicos, açúcar ou conservantes, apenas extrato de soja e água. No entanto, esta semana ao ir ao mercado constatei que a empresa (Yoki) recentemente acrescentou estabilizante goma gelana à fórmula do produto, algumas vitaminas e cálcio. Creio que não demorará muito e começarão a acrescentar ainda mais coisas. O estabilizante serve para não deixar o extrato de soja decantar - o que poderia ser evitado apenas agitando o frasco. Liguei para o atendimento ao consumidor da empresa e registrei a sugestão/crítica de manter o produto na fórmula antiga (extrato de soja e água), por ser mais próximo do natural. Também sugeri que nos frascos fossem colocadas receitas naturais, isentas de produtos animais, visto que a maioria dos consumidores desse produto é vegetariana estrita (inclusive me prontifiquei a enviar algumas receitas naturais). Fui muito bem atendida, porém, sou apenas uma gota no oceano. Se houver alguém entre vocês que também faz uso desse produto, convido-a a separar cinco minutinhos do seu dia para entrar em contato com a empresa e registrar essa reclamação."

Os contatos são:

Telefone: (11)2188-8444
E-mail: sac@yoki.com.br
Endereço: Caixa Postal 291 - CEP 09720-971 - São Bernardo do Campo - SP

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Uma só carne

Em julho de 1995, a Revista Adventista publicou um artigo do médico Fadel Basile, intitulado "Uma só carne". Na matéria, o Dr. Basile afirma: "A Medicina Legal é um ramo da ciência que aparentemente nada tem a ver com o casamento, porém é dela que nos vem uma das maiores contribuições para o esclarecimento do assunto. A biotecnologia veio preencher uma lacuna importante da criminologia, no que se refere à comprovação de paternidade e identificação de suspeitos de estupro, usando a engenharia genética para desenvolver um exame que tem a capacidade em quase 100% dos casos de identificar a presença no sangue da mulher de anticorpos antiespermatozóides, altamente específicos, comparando com o esperma dos suspeitos.

"Vários trabalhos científicos comprovam a existência desses anticorpos no sangue das mulheres vítimas de estupro, assim como nos esclarecimentos das conjunções carnais voluntárias ou não. O fato é que, toda vez que uma mulher mantém relações sexuais com o sexo oposto, seu sistema imunológico produz anticorpos específicos contra espermatozóides de seu parceiro. Caso a mulher tenha contatos sexuais com vários homens, ela terá em seu corpo anticorpos contra todos os espermas introduzidos em seu corpo. Isso significa a imposição de uma marca imunológica na mulher. Esse é apenas um fenômeno biológico natural, sem conotação antifeminista.

"A medicina só obteve sucesso na área de transplantes de órgãos, quando conseguiu entender e controlar a rejeição dos enxertos. Um órgão transplantado (enxerto) só é aceito pelo hospedeiro quando possui compatibilidade imunológica: caso contrário, será rejeitado e destruído através da produção de anticorpos contra as células do enxerto. Daí vem a prática pelas equipes cirúrgicas do uso de medicamentos que inibem essa reação. O transplante entre irmãos gêmeos tem probabilidade mínima de rejeição, graças às semelhanças genéticas. Os anticorpos do hospedeiro reagem ligando-se aos receptores localizados na superfície das células do enxerto, que pode ser um retalho de pele, um rim ou córnea (que são enxertos mais freqüentes). Esses receptores são proteínas cuja produção é ditada geneticamente no cromossoma 6 do núcleo das células que possui um setor do DNA especificamente para reconhecer estruturas próprias do organismo (estrutura self) ou estranha (no self).

"Outro sistema de reconhecimento encontra-se no cromossoma Y, só encontrado no sexo masculino, pois as mulheres não possuem cromossoma Y. Durante uma relação sexual, o homem ao introduzir seu esperma na mulher, está na verdade introduzindo um enxerto composto de milhões de espermatozoides e outros milhões de outras células próprias do sêmen. Esse conceito do esperma como enxerto é fundamental para entendermos que a mulher desencadeará uma reação imunológica em tudo semelhante aos demais enxertos. Tal reação desenvolve-se em três etapas: 1) Uma fase aguda onde o esperma é totalmente rejeitado e destruído pelos anticorpos femininos. 2) Uma fase crônica, em que as células de rejeição da mulher guardam uma memória imunológica para futuras rejeições, caso a mulher entre novamente em contato com o mesmo esperma. Essa fase é semelhante à reação das vacinas, que confere proteção à criança toda vez que ela entra em contato com o vírus, impedindo-a de desenvolver a doença. É uma fase silenciosa. 3) Esta fase é de "tolerância imunológica", na qual a introdução de pequenas quantidades de elementos estranhos de modo sistemático e contínuo induz à não reação e à aceitação por parte do organismo da mulher das pequenas doses de ejaculação durante toda a sua vida.

"Pelo fato de o organismo do homem só reconhecer como suas as células presentes desde o início de sua vida embrionária, os espermatozóides, que só aparecem na adolescência, não são reconhecidos como próprios e induzem no homem uma reação imunológica semelhante à da mulher, como descrito acima. Isso significa que marido e mulher possuem circulando em seu sangue anticorpos semelhantes contra o mesmo alvo: os espermatozoides. A mulher, pelo seu lado, após sucessivas relações com o marido, já não rejeita seu esperma devido à tolerância imunológica.

"Podemos dizer que, imunologicamente, ambos se tornaram uma só carne. Isso conduz a união conjugal a uma profunda relação visceral que extrapola as esferas afetivas e sociológicas, apontadas comumente como a única explicação. ...

"O casamento é mais profundo, mais poético e mais complexo do que poderíamos imaginar durante toda a nossa vida. Que Deus seja louvado em nossos lares! Amém."

terça-feira, 20 de abril de 2010

Blog da Gi: as florzinhas

A senhorita Elly tinha um lindo jardim, cheio de florzinhas, e essas florzinhas tinham nome, eram: Keller, Nina, Quika, Lena, Keny, Beny, Lola,Leia e elas dançavam e cantavam enquanto Elly de 7 anos colhia os ovos em um galinheiro perto do jardim, estendia a roupa da família no varal, lia um livro embaixo de uma árvore, treinava passos de balé, desenhava, pegava leite da vaca, etc. Como as flores dançavam de um lado para o outro (da esquerda para a direita) era fácil de elas esbarrarem uma na outra, mas como elas eram cuidadosas não esbarravam, exceto Beny, uma florzinha desastrada, as florzinhas que ficavam ao seu lado eram Keny e Lola, quando Beny esbarrava em Lola, Lola esbarrava em Leia a flor ao seu lado e as três se perdiam na dança e quando Beny esbarrava em Keny, tinha uma florzinha, Keller, que imitava tudo o que Keny fazia, então Keller esbarrava em Nina, mas Nina era uma flor firme e forte e não esbarrou na Quika a flor que estava ao lado dela, e o trio de Nina, Quika e Lena continuava cantando e o quinteto se perdia na música. Mas tinha uma palavra mágica que acho que você sabe qual é, é “me desculpe”, só que lá era mágica de verdade, se alguém dizia desculpa a música parava e depois das pazes a música continuava, só que as florzinhas tinhas vergonha de pedir desculpas, exceto Quika e Lena, mas como Nina era firme e forte não esbarrava em Quika para Quika esbarrar em Lena, então elas não tinham motivos para pedir desculpas. [Leia mais]

Casamento feliz protege homens contra derrames

Homens que relatam serem felizes no casamento correm menos risco de ter um derrame fatal, segundo pesquisa da Universidade de Tel Aviv, em Israel. Avaliando dados de mais de 10 mil funcionários públicos israelenses que foram acompanhados por 34 anos, os pesquisadores descobriram que os solteiros tinham 64% maior risco de morrer por causa de um derrame, comparados aos casados. Entretanto, ser feliz no casamento faria toda a diferença: os infelizes no relacionamento teriam 64% mais chances de sofrer um derrame fatal do que aqueles que se disseram felizes no casamento. Apesar de estudos anteriores indicarem benefícios de um casamento feliz para a saúde geral e de a nova pesquisa mostrar essa relação em termos de saúde vascular, os pesquisadores alertam que os resultados são apenas preliminares. "A felicidade pode, muito bem, criar homens saudáveis e reduzir o risco de um derrame fatal, mas não temos todas as informações necessárias para dizer que isso é uma pílula mágica", destacou o pesquisador Uri Goldbourt. Por isso, mais estudos são necessários para confirmação.

(Guia-Me)

Álcool aumenta risco de doenças na mama

Mulheres jovens que consomem bebidas alcoólicas podem ter um maior risco de desenvolver doenças benignas da mama, que podem levar ao câncer, segundo estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Avaliando cerca de 6,9 mil mulheres com idades entre 16 e 23 anos, os pesquisadores descobriram que aquelas que bebem seis ou sete dias por semana teriam mais de cinco vezes maior propensão a ter doença mamária - caracterizada por formação de cistos, desconforto, mamilos sensíveis e coceira. “Os resultados de nosso estudo oferecem a garotas mais velhas e adolescentes outra razão para evitar o álcool”, destacou a pesquisadora Catherine Berkey. “Vimos efeitos na saúde com quantidades de álcool que não são tóxicas, então, as jovens deveriam ter consciência para evitar totalmente o álcool pelo menos até terem a idade legal para beber”, acrescentou.

Os especialistas destacam, entretanto, que não estão claras as razões desse efeito do álcool. Eles acreditam que isso se deva ao efeito do álcool sobre o hormônio estrogênio, que pode promover o crescimento do tecido mamário. Porém, mais estudos são necessários para confirmação.

(Sport Life)

Homem que pede desculpas faz bem à mulher

A ciência comprova – pedir desculpas pode ser difícil para os homens, mas se desculpar com sua mulher pode deixá-la mais saudável. As moças que ficam sem o pedido de desculpa sofrem de pressão cardíaca mais alta, o que pode aumentar o risco de um infarto ou de um ataque cardíaco. Aquelas que recebem os pedidos de desculpa se acalmam mais rapidamente e sua pressão sanguínea também volta ao normal mais rápido. A situação dos homens é mais intrigante. Estranhamente, a pressão sanguínea deles fica mais alta após eles receberem o pedido de desculpas.

Para chegar a essas conclusões, cientistas da Universidade de Massachusetts mediram a pressão sanguínea de 29 homens e 59 mulheres. Os dois grupos deveriam fazer um teste de matemática em cinco minutos – eles foram interrompidos três vezes durante os testes e depois levaram uma bronca para que se apressassem.

No fim do teste, um cientista dizia para eles que “obviamente, eles não eram bons o bastante”. Dois minutos depois, ele pediu desculpas para metade das mulheres e metade dos homens. As mulheres que receberam o pedido se acalmaram mais rápido, enquanto os homens ficaram mais agitados.

(Hypescience)

Bronzeamento artificial pode levar ao vício

Pessoas que costumam frequentar salões de bronzeamento artificial podem se tornar dependentes, segundo um estudo publicado no periódico Archives of Dermatology. A pesquisa afirmou que esses usuários tendem a ser mais propensos a sofrer quadros de ansiedade aguda, além de possuírem mais chances de se tornarem viciados em substâncias químicas. A médica Catherine Mosher, do Memorial Sloan-Kettering Cancer Centre, em Nova York, e a pesquisadora Sharon Danoff-Burg, da Universidade de Albany, recrutaram 421 universitários em 2006. Elas prepararam dois questionários tipicamente utilizados na triagem de usuários que abusam do álcool ou possuem transtornos relacionados ao uso de substâncias químicas. As especialistas fizeram algumas modificações no intuito de avaliar o grau de dependência de pessoas que frequentam clínicas de bronzeamento artificial.

Segundo a pesquisa, mais de um terço dos voluntários, cerca de 39.3%, preencheram os critérios que sugerem certa tendência para o vício.

Os estudantes questionados mostraram sintomas de ansiedade e uso de álcool, maconha e outras substâncias químicas que levam à dependência.

As especialistas afirmaram que a exposição repetida à radiação UV pode resultar em mudanças no padrão de comportamento semelhantes às observadas em transtornos relacionados ao vício em determinadas substâncias.

(Veja)

domingo, 11 de abril de 2010

Menos de 20% dos brasileiros consomem frutas e hortaliças e praticam exercícios

De acordo com um estudo inédito sobre o perfil da alimentação do brasileiro e o hábito de fazer exercício, menos de 20% dos brasileiros consomem frutas e hortaliças e praticam exercícios. A pesquisa mostrou que 18,9% da população consome cinco porções diárias de frutas e hortaliças e 14,7% é ativa no tempo livre. O alerta feito pelo Ministério da Saúde é para a diminuição no consumo de alimentos com alto teor de açúcar e gordura e do número de sedentários no país. O estudo foi feito com 54.367 pessoas, entre os dias 12 de janeiro e 22 de dezembro de 2009. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, fez um alerta sobre os riscos da mudança no estilo de vida da população. "A alimentação adequada e a prática regular de exercício ajudam a prevenir doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e câncer."

(Opinião e Notícia)

Nota: Talvez por isso este povo precise tanto de remédios e vacinas...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Férias para a família

Todo fim de ano é a mesma coisa. Milhões de pessoas pegam as estradas congestionadas ou embarcam em voos lotados para se encontrar com a família. É o momento tão esperado por muitos, quando as férias são usadas para fazer uma pausa, matar a saudade, receber abraços e dar presentes. Mas você sabia que as férias não precisam ser anuais? Que existe um tipo de “férias” semanal?

O mundo carece dessa pausa como o trabalhador fatigado precisa de descanso. Devido ao corre-corre destes dias agitados, os relacionamentos vão se deteriorando. Os laços sociais se tornam mais frágeis. Falta tempo. Falta diálogo. Falta relacionamento real com sabor de humanidade.

No Salmo 46:10, Deus nos dá um conselho em forma de ordem: “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus” (ARA). As pessoas estão perdendo a capacidade de se aquietar. Têm dificuldade de pisar no freio e se conceder férias. Uma pausa para o bate-papo despreocupado, esquecido do girar incessante dos ponteiros do relógio. Um tempo para o aconchego, para passear de mãos dadas, contando estrelas e observando as flores. Mas que “férias” são essas? [Leia mais]

domingo, 4 de abril de 2010

Imposto para reduzir consumo de doces

Cientistas do prestigiado Instituto Karolinska, da Suécia, decidiram propor a criação de um "imposto do açúcar" no país, a fim de reduzir o índice de consumo de balas e doces pela população – que seria, segundo eles, o mais alto do mundo. "Já é hora de a Suécia debater um imposto do açúcar, e usar o dinheiro arrecadado para reduzir os preços de frutas e verduras", dizem os pesquisadores, em artigo publicado nesta semana no jornal sueco Dagens Nyheter. O texto afirma que os suecos são os maiores consumidores globais de balas, doces e chocolates. O total seria de quase 17 quilos por pessoa ao ano. Também a cada ano, os suecos consomem em média 90 litros de refrigerantes e outras bebidas à base de açúcar.

Em entrevista à BBC Brasil, o cientista Lennart Levi, um dos autores do artigo e também deputado do Parlamento sueco, afirmou que levará a proposta de criação do imposto do açúcar ao governo sueco. Segundo ele, o objetivo central é alertar as pessoas sobre as consequências graves do alto consumo de açúcar:

"As pessoas gostam de coisas doces, mas é impressionante a ignorância generalizada de que o consumo elevado de balas, doces, refrigerantes e bebidas à base de açúcar representa uma exposição desnecessária ao risco de morte prematura como resultado de diabetes, câncer e ataques cardíacos", ressaltou Levi, Professor Emérito do Instituto Karolinska.

Segundo ele, não se trata de proibir, e sim reduzir o consumo de açúcar. De acordo com os cientistas, o exemplo do tabaco e do fumo é prova do êxito da iniciativa de aplicar mecanismos de preço e impostos para reduzir o consumo.

Na Suécia, a introdução de altas taxas sobre os cigarros fez o país conquistar um dos mais baixos índices de fumantes do mundo, em torno de 12% da população.

"O governo tem vários instrumentos à sua disposição para alterar padrões indesejáveis de consumo: informação, impostos e subvenções, leis e normas, apoio direto, pesquisa científica e educação. No trabalho contra o consumo de cigarros e álcool, o governo usou todos esses instrumentos. O mesmo deve ser feito contra a obesidade e seus riscos", diz o artigo, observando que os preços de balas e refrigerantes não aumentaram tanto quanto os de frutas e verduras entre 1985 e 2008.

Para Lennart Levi, a proposta do imposto sobre o açúcar é “realista”. "Não é nada muito dramático. Basta introduzir um elevado imposto sobre balas, doces, refrigerantes e outras bebidas à base de açúcar", disse ele.

No artigo do jornal Dagens Nyheter, os autores indicam que Noruega, Dinamarca e Islândia já introduziram algum tipo de imposto sobre refrigerantes e determinados alimentos de alto teor de açúcar, e que a Finlândia planeja fazer o mesmo ainda este ano.

Na Suécia, de acordo com os autores do artigo, a população consome o dobro da média europeia de balas e doces.

Segundo estatísticas do Instituto Nacional de Saúde Pública da Suécia (Folkhälsöinstitutet), mais de dez por cento da população adulta do país é classificada como obesa. Entre as crianças, o índice é de três a cinco por cento - o dobro dos números registrados em 1990.

O artigo observa ainda que, de acordo com a Agência Nacional de Alimentos (Livsmedelsverket), quase 25 por cento da energia consumida por crianças de até 15 anos de idade provém de alimentos ricos em gordura e açúcar e de baixo teor de nutrição.

"É claro que praticar exercícios é importante, mas na realidade a questão é reduzir o consumo desse tipo de alimentos", observa o artigo.

Além de Lennart Levi, o artigo é assinado pelos cientistas Claude Marcus e Stephan Rössner. O artigo teve ainda a contribuição de André Persson e Thomas Hedlund, autores do popular livro Godis år folket ("Balas para o povo", em tradução livre).

(BBC Brasil)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Doce perigo na gravidez

A gestação é, sem dúvida, um dos momentos mais esperados pelas mulheres. Durante os nove meses todo o cuidado é pouco. O ritmo de trabalho diminui e o cardápio muda completamente. O medo de engordar e não reconquistar a boa forma após o nascimento do bebê é preocupação constante entre as futuras mamães. A primeira atitude comum é cortar o açúcar e substituí-lo por adoçantes com menos calorias. Mas essas escolhas podem estar erradas. De acordo com a nutricionista, Elaine Rocha de Pádua, o uso indiscriminado do adoçante pode causar sérias consequências, inclusive para o bebê. “Os adoçantes podem ser naturais ou sintéticos. Ambos devem ser utilizados com cautela, principalmente no primeiro trimestre da gestação, para que se evite a possibilidade de efeitos causadores de má-formação no bebê”.

As piores opções para a gestante são os adoçantes artificiais à base de sacarina e ciclamato de sódio. São populares, principalmente, pelo preço baixo, mas apresentam risco potencial de acordo com especialistas.

Veja os adoçantes mais populares e suas possíveis consequências:

Sacarina - Derivado da naftalina, foi o primeiro adoçante a ser descoberto. Adoça 400 vezes mais que o açúcar, apesar de seu sabor altamente amargo. Possui substâncias que podem ser metabolizadas e, assim, atravessa a placenta e chega ao feto. Estudos comprovam que, nesses casos, a substância é encontrada no cordão umbilical. Além disso, incide na elevação da pressão arterial e é excretada no leite da mamãe.

Ciclamato de sódio - Quando associado à sacarina tem agradável sabor. Adoça de 30 a 140 vezes mais que o açúcar. Pode atravessar a placenta e lesionar o cérebro do feto. Tem também o poder de aumentar o nível plasmático materno em 25%. Nos Estados Unidos o ciclamato é proibido.

Aspartame - Apesar de menos valor calórico (4kcal/g), contém fenilalanina e ácido aspártico, quando as duas substâncias são metabolizadas se tornam altamente tóxicas e podem diminuir os níveis de serotonina do cérebro. Por isso, traz riscos de lesões no sistema nervoso do bebê, já que ele capta cinco vezes mais o adoçante do que a mamãe. Adoça de 180 a 220 vezes mais que o açúcar. Além disso, não é indicado para pessoas hipertensas e pode causar graves crises de enxaqueca.

Sucralose - Mais moderno, é da segunda geração de adoçantes e não é metabolizado. Adoça 600 vezes mais que o açúcar, além de ser isento de calorias. Não apresenta riscos de intoxicação ao feto e problemas neurológicos.

Independente da composição, a quantidade de adoçantes que usamos deve ser levada em consideração. “Atenção ao uso contínuo e exagerado. Temos que nos lembrar que, além do consumo dos adoçantes, os componentes são encontrados em diversos produtos diet e light”, conclui Elaine.

Você sabia? Quando os adoçantes são ingeridos eles não substituem o açúcar para o nosso cérebro, ou seja, não indicamos aos neuroreceptores cerebrais o consumo de açúcar, portanto, não satisfaz a necessidade do cérebro. Por isso, muitas pessoas tem compulsão por doces.

(Sempre Materna)

Nota: O açúcar mascavo é melhor que o refinado. O mel também pode ser usado como bom substituto. De qualquer forma, sempre em quantidades razoáveis, evitando-se o excesso.

Riscos do uso de piercings na boca

O que é um piercing na boca? É qualquer tipo de piercing que pode ser na língua, nos lábios ou nas bochechas. Nos anos mais recentes, os piercings na região da boca têm se tornado uma forma de expressão individual. Como o piercing na orelha, os brincos e anéis de metal colocados na boca são de diferentes estilos e compreendem peças como pinos, tarraxas e argolas. Mas o piercing colocado na língua, lábios ou bochechas envolvem riscos maiores do que os colocados na orelha. Antes de [penar em] perfurar qualquer parte, dentro ou fora da boca, converse com seu dentista.

Quais os riscos desse tipo de piercing? É possível que você desconheça os efeitos colaterais que um piercing oral oferece. Estes efeitos são:

Infecção - A boca contém milhões de bactérias que podem causar infeções depois de um piercing oral. Tocar as partes de metal depois de colocados na boca também torna maior o risco de se contrair uma infecção.

Sangramento prolongado - Caso um vaso sanguíneo seja perfurado pela agulha durante o procedimento de colocação, pode haver um sangramento difícil de ser controlado com perda excessiva de sangue.

Dor e inchaço - São sintomas comuns de piercing na boca. Em casos mais sérios, se a língua inchar demais, poderá fechar a passagem de ar e dificultar a respiração.

Dentes danificados - O contato com a joia pode danificar o dente. Dentes com restaurações - por exemplo, coroas ou jaquetas - também podem ser danificados pelas peças de metal.

Ferimento na gengiva - As peças de metal não só podem ferir o tecido da gengiva que é sensível, mas também podem causar retração gengival. A retração gengival tem aparência desagradável e torna seus dentes mais vulneráveis a cáries e a periodontite.

Interferência com a função normal da boca - As joias aumentam a produção de saliva, impedindo que você pronuncie corretamente as palavras e também dificultam a mastigação.

Doenças transmissíveis pelo sangue - O piercing da boca foi identificado pelo Instituto Nacional de Saúde como uma possível forma de transmissão da hepatite B, C, D e G.

Endocardite - O piercing oral pode causar endocardite, que é a inflamação das válvulas e dos tecidos cardíacos. A ferida causada pela perfuração dá às bactérias da boca a oportunidade de entrar na corrente sanguínea, podendo chegar ao coração.

Quanto tempo dura um piercing? Se você não contrair nenhuma infeção e seus piercings orais não interferirem com as funções normais da boca, podem ser usados de forma permanente. Mas, não deixe de ir ao dentista se sentir qualquer tipo de dor ou algum outro problema. Por causa dos riscos envolvidos mesmo depois que a ferida da perfuração desaparece (como é o caso de engolir peças soltas ou danificar os dentes), a melhor coisa é não fazer piercing oral.

(Yahoo)

Refrigerantes aumentam risco de câncer de pâncreas

Pesquisadores descobriram que há uma relação entre tomar bebidas açucaradas e câncer. Eles acreditam que a quantidade de açúcar aumenta a produção de insulina do pâncreas e que isso pode aumentar as chances do órgão desenvolver a doença que matou o ator Patrick Swayze em 2009. De acordo com os especialistas, pessoas que tomam muito refrigerante normalmente têm uma dieta mais pobre, mas parece que a bebida realmente tem um efeito maior. Mesmo que seja raro o câncer no pâncreas é um dos mais mortais. Somente 5% das pessoas diagnosticadas com a doença ficam vivas por cinco anos após o diagnóstico.

O estudo analisou mais de 60 mil pessoas durante 14 anos. Dessas pessoas, cerca de 150 tinham câncer de pÂncreas. Aqueles que consumiam dois ou mais refrigerantes por dia tinham 82% a mais de chance de desenvolver o câncer.

No entanto os especialistas dizem que mais estudo é necessário. Apenas 140 casos foram analisados e o câncer pode se desenvolver em outras condições. Por exemplo, em pessoas fumantes.

(Hypescience)

Controle do peso para evitar o câncer

A combinação de alimentação saudável com atividade física é capaz de prevenir 63% dos casos de câncer de boca, faringe e laringe; 60% dos tumores de esôfago e 52% dos casos em que a doença atinge o endométrio. É o que aponta o relatório Políticas e Ações para a Prevenção do Câncer no Brasil, Alimentação, Nutrição e Atividade Física, lançado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) em parceria com o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer (WCRF), nesta quinta-feira (4), Dia Mundial do Câncer. Os números revelam, ainda, que 41% dos tumores de estômago, 34% de pâncreas e 37% do intestino grosso (colorretal) poderiam ser evitados por meio da combinação exercício físico/combate à obesidade.

No total, 19% de todos os cânceres poderiam ser evitados com a dobradinha "dieta e exercícios". No caso específico de doze tumores, esse percentual chega a 30%: boca, faringe e laringe; esôfago; pulmão, estômago, pâncreas; vesícula; fígado; intestino grosso (colorretal); mama, endométrio; próstata e rim.

O controle do peso, sem a prática de atividade física, também é eficaz no controle dessas doze neoplasias, podendo evitar 13% dos casos, acrescenta o Inca.

O documento também chama a atenção para a importância de medidas simples, como consumo de água potável, cuidado com a higiene e a conservação dos alimentos.

Na Estimativa 2010, Incidência de Câncer no Brasil, divulgada pelo Inca em novembro passado, dos 375.420 casos da doença estimados para o Brasil para este e o próximo ano (excluindo-se os tumores de pele não-melanoma, que são tratados ambulatorialmente), 112.636 poderiam ser evitados se fosse banido o consumo de tabaco e 131.397 seriam evitáveis por meio de hábitos de alimentação saudável. Os fatores de proteção (alimentação) e de risco (tabagismo) não podem ser somados. Combinados, previnem 40% dos tumores.

(UOL)
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