quinta-feira, 21 de outubro de 2010

INCA divulga direitos e deveres das mulheres sobre o câncer de mama

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) apresentou à sociedade um conjunto de recomendações para reduzir a mortalidade por câncer de mama no Brasil. São sete orientações que destacam as prioridades de ação para o controle da doença, responsável por cerca de 11 mil mortes por ano no país. Destinado à população em geral e a profissionais e gestores do Sistema Único de Saúde, o documento faz parte das comemorações do Outubro Rosa, mês de mobilização mundial em torno do tema.

"Temos um desafio de comunicação", afirmou Luiz Antonio Santini, diretor-geral do INCA, referindo-se à primeira recomendação: O INCA recomenda que toda mulher tenha amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre o câncer de mama.

"Com os investimentos feitos nos últimos anos pelo Ministério da Saúde, hoje temos condições de fazer recomendações que o gestor de cada instância de governo, a sociedade e cada cidadão individualmente tem capacidade de implementar", disse Santini.

A coordenadora de projetos do Instituto, Marisa Breitenbach, explicou que as recomendações são resultado do trabalho de um dos grupos multidisciplinares instituídos no INCA, chamados Grupos de Tumores.

O Grupo de Tumores em Câncer de Mama se reúne semanalmente desde março de 2009 e elaborou as recomendações a partir de estudos sobre as evidências científicas de ações de detecção precoce para mulheres com sintomas iniciais de câncer de mama (diagnóstico precoce) e para mulheres sem sintomas (rastreamento populacional).

Recomendações sobre o câncer de mama

Veja as sete recomendações que o INCA anunciou a todas as mulheres com relação ao câncer de mama:

Toda mulher tenha amplo acesso à informação com base científica e de fácil compreensão sobre o câncer de mama;

Toda mulher fique atenta aos primeiros sinais e sintomas da doença e procure avaliação médica;

Toda mulher com nódulo palpável na mama e outras alterações suspeitas tenha direito a receber diagnóstico no prazo máximo de 60 dias;

Toda mulher de 50 a 69 anos faça mamografia a cada dois anos;

Todo serviço de mamografia participe do Programa de Qualidade em Mamografia. A qualificação, quando obtida, deve ser exibida em local visível às usuárias;

Toda mulher saiba que o controle do peso e da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas, são formas de prevenir o câncer de mama;

A terapia de reposição hormonal, quando indicada no período pós-menopausa, deve ter rigoroso acompanhamento médico porque essa terapia aumenta o risco de câncer de mama.

(Diário da Saúde)

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