
As piores opções para a gestante são os adoçantes artificiais à base de sacarina e ciclamato de sódio. São populares, principalmente, pelo preço baixo, mas apresentam risco potencial de acordo com especialistas.
Veja os adoçantes mais populares e suas possíveis consequências:
Sacarina - Derivado da naftalina, foi o primeiro adoçante a ser descoberto. Adoça 400 vezes mais que o açúcar, apesar de seu sabor altamente amargo. Possui substâncias que podem ser metabolizadas e, assim, atravessa a placenta e chega ao feto. Estudos comprovam que, nesses casos, a substância é encontrada no cordão umbilical. Além disso, incide na elevação da pressão arterial e é excretada no leite da mamãe.
Ciclamato de sódio - Quando associado à sacarina tem agradável sabor. Adoça de 30 a 140 vezes mais que o açúcar. Pode atravessar a placenta e lesionar o cérebro do feto. Tem também o poder de aumentar o nível plasmático materno em 25%. Nos Estados Unidos o ciclamato é proibido.
Aspartame - Apesar de menos valor calórico (4kcal/g), contém fenilalanina e ácido aspártico, quando as duas substâncias são metabolizadas se tornam altamente tóxicas e podem diminuir os níveis de serotonina do cérebro. Por isso, traz riscos de lesões no sistema nervoso do bebê, já que ele capta cinco vezes mais o adoçante do que a mamãe. Adoça de 180 a 220 vezes mais que o açúcar. Além disso, não é indicado para pessoas hipertensas e pode causar graves crises de enxaqueca.
Sucralose - Mais moderno, é da segunda geração de adoçantes e não é metabolizado. Adoça 600 vezes mais que o açúcar, além de ser isento de calorias. Não apresenta riscos de intoxicação ao feto e problemas neurológicos.
Independente da composição, a quantidade de adoçantes que usamos deve ser levada em consideração. “Atenção ao uso contínuo e exagerado. Temos que nos lembrar que, além do consumo dos adoçantes, os componentes são encontrados em diversos produtos diet e light”, conclui Elaine.
Você sabia? Quando os adoçantes são ingeridos eles não substituem o açúcar para o nosso cérebro, ou seja, não indicamos aos neuroreceptores cerebrais o consumo de açúcar, portanto, não satisfaz a necessidade do cérebro. Por isso, muitas pessoas tem compulsão por doces.
(Sempre Materna)
Nota: O açúcar mascavo é melhor que o refinado. O mel também pode ser usado como bom substituto. De qualquer forma, sempre em quantidades razoáveis, evitando-se o excesso.
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