
Os participantes que apresentaram mais altos níveis de desesperança tinham "características mais pronunciadas" de síndrome metabólica, um conjunto de sintomas que aumentam os riscos de doença cardíaca e diabetes tipo 2. Eles também eram menos ativos e estavam em pior forma física. E os exercícios vigorosos se mostraram mais eficazes para reduzir esse sentimento negativo.
De acordo com os pesquisadores, mesmo considerando depressão, idade, tabagismo, status socioeconômico e outros fatores relevantes, a relação entre os níveis de atividade física e o sentimento de esperança permanecia considerável. Porém, análises mais profundas mostraram que a depressão seria um fator responsável pela relação.
Eles destacam que "as descobertas atuais sugerem que a desesperança e a depressão são sobrepostas, mas entidades distintas". E os resultados indicam que ser ativo pode ajudar a "melhorar ou proteger contra sentimentos de desespero" mesmo se não houver melhora no condicionamento físico.
(BMC Public Health. 25 de junho de 2009)
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