Se os dilemas em torno da figura da babá sempre foram em relação à substituição do papel da mãe ou dos cuidados com os bebês, hoje, a polêmica é outra. No livro The Unsolicited Gift, do psiquiatra inglês Dennis Friedman, reeditado recentemente pela Arcadia Books, o convívio entre babás e bebês é retratado sob um ângulo totalmente diferente. Para Friedman, bebês que ficam desde muito cedo sob os cuidados de uma babá têm grandes chances de se tornarem mulherengos na vida adulta. Segundo ele, isso acontece porque a presença da babá introduz no inconsciente da criança, o conceito de uma "outra mulher" que supre todas as suas necessidades, já que ela passa mais tempo com ela do que a mãe biológica. O psiquiatra diz ainda, que a fixação do afeto por duas mulheres na infância estimula a manifestação dos desejos dos bebês, quando adultos, pela vida dupla, fazendo com que eles tenham mais dificuldade em se relacionar com uma única pessoa.
Para Friedman, o único modo de minimizar isso é não colocar babás para cuidar das crianças pelo menos até o primeiro ano de vida, período em que tal propensão é criada no inconsciente do bebê.
Como isso é praticamente impossível para muitas mães que trabalham o dia todo e nem sempre contam com a ajuda de parentes por perto, o jeito é se preparar para receber milhares de ligações de moças apaixonadas querendo falar com o seu filhão.
(Minha Vida)
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