
"Enquanto grandes avanços têm sido realizados para a redução dos fatores ambientais que influenciam as doenças, como vacinas e higiene, pouco tem sido feito em relação a outros fatores como a inatividade física. É frustrante pensar que pouco tem sido feito para um fator que está sob nosso controle. Existem muitas evidências científicas provando os benefícios do exercício na prevenção de diabete, hipertensão, câncer, depressão, osteoporose, demência, etc.
"Resumindo, existe uma grande correlação entre atividade física e mortalidade. Além dos efeitos da atividade física na morbilidade e mortalidade, existem claras razões econômicas para tentar aumentar a prática de atividades físicas da população. Não é o foco deste artigo mostrar em números, os gastos para tratamentos dessas doenças.
Concluindo, esses estudos sugerem que os sistemas de saúde poderiam começar a pensar na atividade física como uma medicação que poderia ser prescrita para os pacientes.
Os tópicos desses artigos publicados nesta edição do Bristish Journal of Sports Medicine fornecem bases e justificativas para darmos mais atenção para a atividade física na clínica e no cenário de saúde púbica.
(Vya Estelar)
Nota: Há cem anos, Ellen White escreveu: "Não obstante tudo quanto se diz e escreve sobre sua importância, existem ainda muitos que negligenciam o exercício físico. Muitos se tornam corpulentos porque o organismo está carregado; outros ficam magros e fracos por terem exaustas as forças vitais em dar conta de um excesso de comida. O fígado é sobrecarregado em seu esforço de limpar o sangue das impurezas, dando em resultado a doença. Aqueles cujos hábitos são sedentários devem, quando o tempo permitir, fazer exercício ao ar livre todos os dias, de verão e de inverno. Caminhar é preferível a andar a cavalo ou de carro, pois movimenta mais músculos. Os pulmões são forçados a uma ação benéfica, uma vez que é impossível andar em passo rápido sem os dilatar. Tal exercício seria, em muitos casos, melhor para a saúde do que drogas" (A Ciência do Bom Viver, p. 240).
Nenhum comentário:
Postar um comentário