domingo, 31 de janeiro de 2010

Mais que perder peso, manter a saúde

Quando nos alimentamos, estamos provendo ao corpo os nutrientes que ele precisa para manter suas funções, renovar células e dar energia para os movimentos de trabalho dos órgãos internos e também para o movimento dos músculos, quer seja no trabalho ou na prática de atividades físicas através dos esportes. Quando nos alimentamos em equilíbrio, as funções vitais são mantidas e o peso permanece estável. Ao contrário, quando nos alimentamos muito e não mantemos atividade física para gastar essa energia obtida através dos alimentos, nosso corpo acumula essa reserva em forma de células gordurosas, entendendo que a qualquer momento essa energia poderá ser solicitada. Abaixo estão algumas dicas práticas sobre perda de peso saudável:

1. Manter um programa regular de refeições, isto é, ter hora certa para comer e não ficar beliscando entre uma refeição e outra. Geralmente, o adulto deveria fazer 3 refeições diárias, não dispensando um bom desjejum, tendo um almoço normal e um jantar leve, pois quando dormimos estamos gastando pouca energia.

2.Excluir o açúcar e as frituras.

3. Utilizar com frequência os vegetais folhosos e aqueles que produzem flores (brócolis, couve flor, etc) temperados com 10ml de azeite, pouco sal, limão e temperos frescos.

4. Evitar misturas de amidos na mesma refeição, isto é, quando comer batata, não usar arroz ou massas, ou ao contrário, quando comer arroz, não usar na mesma refeição batata ou massa.

5. Utilizar em média uma colher de sopa de óleo ao dia por pessoa em casa no preparo dos alimentos.

6. Evitar beber líquidos durante as refeições.

7. Beber, em média, 1,5 a 2 litros de água por dia.

8. Adotar uma atividade física aeróbica com duração de 40 minutos aproximadamente, 4 vezes por semana.

(Portal Natural)

Fast-food pode aumentar risco de mal de Alzheimer

O consumo de alimentos do tipo fast-food pode elevar o risco do desenvolvimento do mal de Alzheimer, sugere um estudo sueco. Ratos de laboratório receberam uma dieta rica em gordura, açúcar e colesterol - representando o valor nutricional de lanches do tipo "fast food" - durante nove meses e desenvolveram alterações no cérebro associadas aos estágios preliminares da doença. "Ao examinar os cérebros destes ratos, nós descobrimos uma mudança química que não é diferente da encontrada no cérebro com Alzheimer", disse Susanne Akterin, do Centro de Pesquisa do Mal de Alzheimer do Instituto Karolinska, em Estocolmo.

Os testes mostraram que os alimentos alteraram a formação de uma proteína chamada Tau, que forma nódulos no cérebro de pacientes com Alzheimer, que impedem o funcionamento normal das células, fazendo com que elas morram.

Akterin e sua equipe notaram ainda que o colesterol em alimentos reduziu os níveis de outra substância no cérebro, Arc, que é uma proteína ligada ao armazenamento de memórias.

"Nós suspeitamos que um alto consumo de gordura e colesterol, em combinação com fatores genéticos (...) podem afetar de maneira adversa várias substâncias no cérebro, que podem ser um fator que contribui para o desenvolvimento de Alzheimer", afirmou Akterin.

A pesquisadora disse que "os resultados dão alguma indicação de como o mal de Alzheimer pode ser prevenido, mas são necessárias mais pesquisas neste campo antes que se possa fazer um aconselhamento apropriado ao público".

(Estadão)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Os adventistas e a cafeína

A Igreja Adventista não mudou sua posição na questão do chá, café e outras bebidas que têm cafeína. Nos Regulamentos Eclesiástico-Administrativos da Associação Geral de 2007/2008, página 293, lemos o seguinte: “É desaconselhado o uso do café, chá e outras bebidas que contêm cafeína e qualquer substância prejudicial.” Também, no Concílio Anual, no outono de 2007, a administração da igreja confirmou que “os ministérios adventistas de cuidado da saúde devem promover apenas as práticas baseadas na Bíblia ou no Espírito de Profecia, ou métodos de prevenção de doenças, tratamentos e manutenção da saúde baseados em evidências” (Ibid., p. 297).

Temos declarações firmes do Espírito de Profecia concernentes às bebidas que contêm cafeína, aconselhando o não uso. Ellen White nunca falou da cafeína propriamente dita, mas a descrição que ela faz dos efeitos do chá e do café reflete as ações dessa substância, e presumimos que esteja falando contra ela.

Há alguns relatórios confusos, provenientes da literatura científica, de estudos que mostram aparentes benefícios da cafeína para a saúde. O “lobby” pró-cafeína faz com que esses dados cheguem a nossa caixa postal com objetivo e rapidez!

Entretanto, a farmacologia básica da cafeína não mudou. Ela é a droga psicoativa mais popular do mundo (mudança de humor), mais amplamente usada do que o álcool e o fumo. Pode levar à dependência física, a qual, por definição, resulta na síndrome de abstinência, quando a ingestão habitual é interrompida abruptamente. Quando isso acontece, muitos e variados sintomas podem ocorrer, incluindo dor de cabeça, canseira, irritabilidade, falta de concentração e náusea.

Embora a morte provocada por “overdose” de cafeína não seja comum, acontece e pode ser intencional, podendo ocorrer com a ingestão de cafeína em comprimidos, mas com o aumento da popularidade de refrigerantes com cafeína e bebidas energéticas, os médicos de pronto socorro e toxicólogos estão percebendo um aumento de problemas e sintomas relacionados com a cafeína, especialmente entre jovens.

Em 2006, cerca de quatro bilhões de dólares americanos foram gastos em bebidas energéticas apenas nos Estados Unidos, o que é indicação da tendência mundial. Além disso, quinhentas novas marcas de bebidas energéticas foram introduzidas em todo o mundo, no mesmo ano. As chamadas “bebidas energéticas” têm níveis significativamente mais altos de cafeína do que a maioria dos refrigerantes que contêm cafeína. A análise desse cenário revela o seguinte: crianças e jovens são expostos a refrigerantes açucarados; depois, a cafeína é adicionada e, na seqüência, as bebidas energéticas. O passo seguinte é a adição de álcool às bebidas energéticas, que são divulgadas e comercializadas de uma forma muito semelhante. A confusão de marcas pode acontecer facilmente, auxiliada pela estratégia de dar preço mais baixo à bebida energética com álcool do que às não alcoólicas. Além disso, a fabricação e comercialização desses produtos têm como consumidor-alvo o jovem, que almeja ser um “bêbado bem acordado”. Que enganação! Um em cada três adolescentes usa bebidas energéticas comparado a um em dez adultos. Temos o dever de informar nossos jovens, dar o devido exemplo em nossos próprios hábitos e usar nossa influência contra esse ataque do mal contra nossa sociedade.

A cafeína é útil como componente de certos analgésicos usados no tratamento de enxaqueca e para outros tipos de dor. Pode representar alívio para quem precisa fazer uso de tais medicamentos. Ellen White menciona que usou café (presume-se que esteja se referindo à cafeína) em algumas ocasiões, como medicamento. (Ver Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 302.)

Fazemos bem em orar e aplicar coerentemente o princípio da temperança: "A verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coisas nocivas, e usar judiciosamente aquilo que é saudável" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 562).

Allan R. Handysides, M.B., Ch.B., FRCPC, FRCSC, FACOG, é diretor do Departamento do Ministério da Saúde da Associação Geral. Peter N. Landless, M.B., B.Ch., M.Med., F.C.P.(SA), F.A.C.C., é diretor executivo da ICPA e diretor associado do Ministério da Saúde.

(Adventist World)

Coma mais maçãs!

As variedades são muitas e a composição química magnífica: 0,5% de proteínas, 14% de carboidratos e muitos micronutrientes essenciais à saúde como potássio, magnésio, fósforo, além das vitaminas A, B1, B2, B6 e C. Estudos antigos já mostravam que o consumo de uma maçã ao dia era capaz de reduzir os níveis de colesterol no sangue, melhorar a eliminação de metais tóxicos, reduzir a incidência de doenças periodontais e facilitar a digestão. Fora isso, são muito fáceis de serem carregadas na bolsa, sendo um lanche muito prático. Para complementar, um novo estudo publicado no BMC Microbiology mostrou que as bactérias boas presentes no trato digestório adoram os compostos presentes nas maçãs, o que fortalece o sistema imunológico local e mantém as células do intestino saudáveis, algo fundamental para a prevenção do câncer de cólon e de doenças inflamatórias intestinais. No estudo realizado com camundongos, os que ingeriram mais pectina, um componente das fibras dietéticas da maçã, tinham quantidades aumentadas de bactérias benéficas, que melhoram a saúde intestinal.

Essas bactérias conseguem utilizar a pectina para produzir ácidos graxos de cadeia curta, matéria prima que mantém o pH do meio em condições ótimas não só para a sobrevivência delas mesmas mas também para a boa absorção de nutrientes. O butirato produzido também mantém as células do intestino saudáveis.

(Pesquisa: Tine R Licht, Max Hansen, Anders Bergstrom, Morten Poulsen, Britta N. Krath, Jaroslaw Markowski, Lars O. Dragsted and Andrea Wilcks. "Effects of apples and specific apple components on the cecal environment of conventional rats: role of apple pectin". BMC Microbiology, 2010)

Crianças, comerciais e obesidade

Pesquisadores dos EUA avaliaram a associação entre o conteúdo dos programas de televisão e o IMC (índice de massa corpórea) de crianças a fim de avaliar a possibilidade de diferentes mecanismos causadores. Foram utilizados os dados do Panel Survey of Income Dynamics para medir o tempo gasto assistindo à televisão por formato e conteúdo educacional e comercial. A pesquisa foi publicada na revista American Journal of Public Health de fevereiro de 2010. As análises foram estratificadas por idade, visto que as crianças menores de sete anos têm menor entendimento da intenção persuasiva dos comerciais. Entre as crianças com 0-6 anos em 1997, o IMC em 2002 esteve significativamente associado com a quantidade de comerciais assistidos em 1997. Entre as crianças com mais de seis anos, os comerciais em 2002 estiveram diretamente associados com o IMC.

Esses resultados mostraram-se robustos após ajuste para exercícios e hábito de comer vendo TV. A conclusão é que as evidências não apoiam a ideia de que assistir televisão contribui para a obesidade por ser uma atividade sedentária. Os comerciais, mais do que o simples ato de assistir televisão, estão associados com a obesidade.

(American Journal of Public Health, v. 100, nº 2, Feb 2010, p. 334-340)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Você tem medo do câncer?

Recentemente, uma de minhas pacientes com câncer me disse: "O oncologista falou que se eu operar e fizer quimioterapia e radioterapia, provavelmente terei uma boa sobrevida. Mas eu quero VIDA, doutor, e não sobrevida!"

O câncer é uma doença que traz consigo um estigma terrível, e é difícil encontrar pessoas que não tenham medo de desenvolver a doença. As estatísticas atuais mostram que uma em cada seis vidas no Brasil estão sendo consumidas pelo câncer.

Todos os anos, são publicados milhares de artigos científicos mostrando as mais novas e fanstásticas descobertas sobre a doença, abrindo portas para o desenvolvimento de novas terapias e dando esperança para milhões de pessoas que lutam diariamente para prolongar a vida. Porém, apesar de todos os esforços, as taxas de mortalidade para alguns tipos de câncer continuam aumentando.

Nesse cenário desanimador, uma coisa é certa: seus hábitos de vida podem determinar se você vai ou não fazer parte dessa estatística. Afinal, sempre é melhor prevenir do que remediar! Conheça as boas-novas sobre o câncer e como evitá-lo. [Leia mais]

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

7 mitos sobre emagrecer com exercícios físicos

Professores de Educação Física que trabalham diariamente com pessoas que querem emagrecer a todo custo – principalmente no verão – costumam escutar bobagens absurdas. Com Marcio Atalla, colunista de ÉPOCA, não é diferente. Junto com ele, ÉPOCA apurou sete mitos mirabolantes que servem de muletas às frustrações de não conseguir emagrecer. Segundo Atalla, para a atividade física ter resultados, ela precisa de três fatores: frequência com que é feita na semana, duração do exercício e intensidade com que ele é feito. Você caminha no parque papeando com a amiga e acha que vai emagrecer? Ledo engano. Mas, ainda assim, é melhor do que ficar em casa, parada e, pior, comendo. Leia os mitos abaixo e confira se você está cometendo alguns desses pecados.

1. Subir escadas faz perder gordura localizada. Mito dos brabos. O primeiro problema é que a pessoa que acredita nisso e começa a subir escadas em vez de ir de elevador não consegue ultrapassar o segundo andar. Mesmo que consiga chegar ao quarto, sua respiração estará tão ofegante que ela irá parar. Esse exercício que ela acabou de fazer foi anaeróbico, fazendo seus batimentos cardíacos dispararem. Para perder gordura localizada indica-se exercícios aeróbicos e durante 30 minutos, ou mais, permanecendo numa frequência cardíaca não tão alta. "Uma pessoa sedentária não vai conseguir manter essa atividade porque sua frequência vai subir, e frequência alta não é eficiente para perder gordura", diz Atalla.

O que há de bom em subir as escadas: A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere que uma pessoa suba 9 andares por dia. Essa sugestão faz parte de uma campanha para que a população mundial comece a se movimentar mais, no combate à obesidade. Além disso, tal atividade melhora o condicionamento físico. Mas não adianta subir três lances de escada e pegar o carro para ir à padaria, que fica a três quadras da sua casa – as ações precisam ser tomadas em conjunto. Uma hora subindo escadas gasta em média 1.000 calorias. Mas nem mesmo um profissional treinado consegue passar dos 20 minutos...

2. Abdominal emagrece. Mito barrigudo. Nenhum abdominal do mundo pode fazer emagrecer. Ele não é suficiente para perder gordura localizada. Esse tipo de exercício fortalece a musculatura, mas não faz a gordura desaparecer. A pessoa que faz muitos abdominais todos os dias pode até ter uma barriga tanquinho, mas debaixo de uma pancinha de gordura.

O que há de bom nos abdominais: combinado a exercícios aeróbicos, que irão queimar as gorduras, podem revelar um abdome durinho.

3. Malhar em jejum emagrece. Mito perigoso. Ao levantar, normalmente um pessoa está há oito horas sem comer e com a taxa de glicose bem baixa no sangue. Com a glicose baixa, e para todas as atividades físicas, de tomar banho a malhar, o corpo deverá se alimentar de outra fonte de energia e, antes de escolher a gordura, foca na massa muscular. A pessoa acaba perdendo massa muscular sem perder gordura. E pode até desmaiar. Antes de malhar, coma uma fonte de carboidrato leve, uma fruta, um suco ou um pedacinho de pão. E, ao longo das duas horas posteriores à atividade, faça uma refeição mais completa. Essas horas são as mais importantes para se alimentar. É nesse momento que seu metabolismo está acelerado, hora certa de repor os carboidratos, proteínas e boas fontes de gorduras (como azeite, castanha e leite desnatado), perdidos durante o exercício.

4. Suar significa emagrecer. Mito molhado. "Eu vejo gente que coloca roupas superpesadas para transpirar mais durante o exercício, pensando que isso ajuda a emagrecer", diz Atalla. Pelo contrário: a pessoa vai desidratar, cansar-se mais rapidamente, fazer menos atividade física porque vai parar antes do que deveria e o resultado só piora. Da mesma forma, medicamentos diuréticos, que aceleram a eliminação da água do corpo através da urina, fazem perder até 2kg. No dia seguinte, a pessoa que ingeriu o remédio repõe naturalmente esses quilinhos apenas com as refeições tradicionais. Pior: os diuréticos fazem o corpo perder muitos sais minerais, causando um desiquilíbrio de cálcio e potássio que é muito perigoso. "E começa a fica mais perigoso ainda em mulheres perto dos 40 anos, próximas à menopausa. Perder cálcio pode levar à osteoporose", afirma o especialista.

5. Musculação não emagrece. Mito forte. Apenas um exercício localizado não faz emagrecer. Mas fazendo todos os exercícios da musculação, você pode emagrecer, sim. Como? Aumentará sua massa muscular, o que faz aumentar seu metabolismo. Para o corpo continuar vivo, precisa de 40 calorias por dia para manter 1kg de músculo. Para manter 1kg de gordura, bastam 5 ou 6 calorias. Ou seja, o gordinho tem um metabolismo menor que o musculoso, sendo que este último precisa de muito mais calorias só para respirar (e provavelmente tem hábitos mais saudáveis que o primeiro).

6. Caminhar emagrece. Mito leve. Não é o simples fato de caminhar que faz emagrecer e eliminar gorduras, mas o ritmo correto da caminhada. Se a pessoa consegue caminhar e conversar, está muito leve. Por outro lado, se ela não consegue trocar nenhuma frase com outra pessoa, a caminhada está muito pesada. O ideal é que ela não esteja tão confortável a ponto de não conseguir conversar e nem tão ofegante que não consiga falar direito. Outro detalhe é o tempo. Indica-se ao menos 30 minutos de caminhada porque, a partir do vigésimo minuto, a gordura passa a ser fonte primária da queima de energia no exercício físico. "Uma boa dica é da OMS: acumular 150 minutos durante a semana, ou 30 minutos por cinco dias", afirma Atalla.

7. É melhor não fazer nada do que ser atleta de fim de semana. Mentira. Fazer exercício físico só no fim de semana é melhor do que não fazer nunca, mas deve ser controlado: tanto na intensidade quanto no tempo – de 1h a 2h. Não pode exagerar: jogar três partidas seguidas de futebol, por exemplo, pode ser prejudicial. Esse tipo de "atleta de fim de semana" controlado consegue melhorar um pouquinho seu sistema cardiovascular, mas não vai emagrecer. A atividade física é importante porque mantém os fatores de risco mais controlados, diminuindo a glicemia e a pressão.

(Época)

Nota: Conclusão: para manter o peso ideal não basta a prática de exercícios físicos (ainda mais quando não adequedos); o ideal é aliar aos exercícios corretos uma dieta adequada, tão natural quanto possível. É mais que uma questão de peso (consequência), é uma questão de saúde.[DB]

domingo, 17 de janeiro de 2010

Estudo mostra relação entre câncer e solidão

Um estudo feito nos Estados Unidos reforça teorias de que a solidão tornaria o câncer mais provável e mais letal. O trabalho, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Science, demonstrou que ratos isolados socialmente e submetidos a situações estressantes desenvolveram mais tumores da mama - e de um tipo mais letal - do que os animais que permaneceram em grupos. Os pesquisadores atribuem os resultados ao estresse e dizem ser possível que o mesmo ocorra em seres humanos. Especialistas em câncer dizem que mais estudos são necessários para provar a associação entre a doença e a solidão.

O líder da equipe de pesquisadores, Gretchen Hermes, da Yale University, em Connecticut, disse: "Existe um interesse crescente na relação entre doenças, o meio ambiente e as emoções." "Esse estudo oferece pistas sobre como o mundo social penetra na pele".

Os especialistas já sabem que pacientes com câncer que estão deprimidos tendem a ter sobrevida menor. E pesquisas anteriores indicam que o apoio social pode melhorar os resultados de tratamentos em pacientes que tiveram câncer da mama.

No novo estudo, os pesquisadores constataram que o isolamento e o estresse multiplicaram os riscos de câncer da mama em ratos Norway, ou ratos castanhos, tidos como bastante sociáveis. Os ratos haviam sido programados geneticamente para desenvolver câncer da mama.

Além de isolados, os animais também foram submetidos a situações estressantes: eles foram expostos ao cheiro de predadores, e temporariamente imobilizados.

Como resultado, os indivíduos isolados desenvolveram 84 vezes mais tumores do que os que viviam em comunidades coesas. Os tumores eram de tipos mais agressivos.

Os animais também apresentaram índices maiores de um hormônio associado ao estresse chamado corticosterona e levaram mais tempo para se recuperar de situações estressantes do que os ratos deixados em grupo.

Os pesquisadores dizem ter esperanças de que o trabalho ajude pacientes com câncer.

Ed Yong, representante da entidade britânica de fomento à pesquisa sobre o câncer Cancer Research UK, ressaltou que o estudo foi feito com ratos. "Pesquisas em humanos não indicam uma associação direta entre o estresse e o câncer da mama", disse Yong. "Mas é possível que situações estressantes tenham um efeito indireto sobre os riscos de incidência do câncer ao tornar as pessoas mais inclinadas a adotar comportamentos pouco saudáveis que aumentam os riscos, como comer demais, beber de mais ou fumar".

(BBC Brasil)

Nota: Para aqueles que são religiosos essa pesquisa mostra mais uma das vantagens de se frequentar uma igreja cujo ambiente seja socialmente saudável, onde exista harmonia e boa receptividade.[DB]

Nicotina causa dependência a partir do primeiro cigarro

A exposição à nicotina, ainda que mínima, pode causar dependência; o risco é maior entre adolescentes: as rápidas alterações cerebrais ocorridas nessa fase mudam configurações neurais e tornam um único cigarro um perigo potencial. Estudos recentes mostram que a nicotina desencadeia mudanças rápidas na fisiologia do cérebro. O autor Jean A. King, do Centro de Neuroimagem Comparativa da Faculdade de Medicina da Universidade de Massachusetts, usou imagens de ressonância magnética funcional (RMf) para medir os níveis de atividade metabólica no cérebro de ratos que haviam recebido uma dose de nicotina por cinco dias consecutivos. A resposta à primeira dose foi relativamente limitada, mas a atividade cerebral se tornou muito mais intensa e mais disseminada após a quinta dose. Essas descobertas indicam que o cérebro se torna rapidamente sensibilizado à nicotina, permitindo que a dependência se manifeste depois de apenas poucas doses.

(Mente e Cérebro)

Maçã tem vitaminas e minerais essenciais

De fruta do pecado [sic] a importante fonte nutritiva, rica em substâncias fundamentais para o perfeito funcionamento do organismo humano. Esta, segundo a nutricionista Gabrielle Macedo, é a definição da maçã, alimento muito comum no cardápio dos brasileiros e, de acordo com estudos, repleta de princípios nutritivos e vitaminas que estimulam e regulam o metabolismo. De acordo com a especialista, a maçã é importante fonte de vitaminas do complexo B (B1, B2 e B3) e sais minerais, como fósforo e ferro. "As vitaminas do Complexo B ajudam a regular o sistema nervoso e evitam problemas de pele, problemas no aparelho digestivo e queda dos cabelos. Já os minerais previnem o cansaço mental e contribuem diretamente para a formação dos ossos e dos dentes".

A nutricionista explica, ainda, que a fruta é uma importante fonte de fibras, substâncias que ajudam a diminuir os níveis de colesterol e que estabilizam a concentração de açúcar no sangue. "Uma maçã (peso médio de 100g) fornece, aproximadamente, 10% da quantidade de fibras que necessitamos ao dia. A principal fibra encontrada na maçã é a pectina, indicada principalmente para pessoas que sofrem com colesterol elevado e para diabéticos", conta.

A maçã é, também, uma importante fonte de ácido málico, responsável pela diminuição de secreções e pelo combate de diversos problemas que causam, entre outros, inflamações na boca, garganta e intestinos. "Não foi comprovado cientificamente, mas talvez se deva ao ácido málico uma revelação feita por um estudo realizado na Finlândia. Segundo a pesquisa, existe uma forte relação entre o consumo de maçã e a redução dos riscos de câncer de pulmão. O ácido málico trabalha diretamente no sangue e nos tecidos, eliminando o ‘lixo’ originado pelo metabolismo", completa a especialista.

Além das vitaminas e sais minerais, a maçã é uma importante fonte de flavonoides, substâncias responsáveis pela redução do risco de doenças do coração, derrames e que possuem, também, atuação no combate ao câncer.

(Lide Multimídia Assessoria de Imprensa; Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais)

Manga ajuda a prevenir câncer de cólon e mama

A manga pode ser classificada como um superalimento, apesar de seus baixos níveis de antioxidantes, segundo pesquisadores americanos. De acordo com a cientista SusanneTalcott, da instituição de pesquisas Texas AgriLife Research, a manga tem cinco vezes menos capacidade antioxidante do que a uva, mas pode ter um impacto positivo contra diversos tipos de câncer. Em testes laboratoriais com extratos de polifenóis – substâncias associadas a diversos benefícios para a saúde – das cinco variedades mais comuns da fruta, os cientistas descobriram que esses componentes tinham algum impacto sobre células de câncer de pulmão, de próstata e leucemia. Porém, o maior efeito foi observado em células de câncer de mama e de intestino.

“O que descobrimos é que nem todas as linhas de células são sensíveis na mesma medida a um agente anti-câncer, mas as linhas do câncer de mama e de cólon tiveram apoptose, ou morte celular programada”, explicou a pesquisadora. “Além disso, descobrimos que, quando testamos células normais do cólon lado a lado com células do cólon com câncer, os polifenóis da manga não prejudicavam as células normais”, concluiu a especialista.

(AgriLife)

Dieta original é mais Kosher

Kosher em hebraico significa "apropriado"; este termo aparece no livro de Ester 5:8: "Se a questão parecer ao rei apropriada (kosher)", o Eterno através de Moisés deixou claro qual o melhor estilo de vida.

March 11, 2008 Loma Linda, California, United States

Elizabeth Lechleitner/ANN

Um regime alimentar vegetariano não protege somente a saúde, mas também pode ajudar a conservar o meio-ambiente, concluíram dirigentes mundiais de saúde numa conferência sobre vegetarianismo patrocinada pela Universidade Loma Linda, da Califórnia, de propriedade adventista do sétimo dia.

Organizada 25 anos atrás por um grupo de profissionais, na maioria adventistas, o Congresso Internacional Sobre Nutrição Vegetariana atraiu mais de 700 participantes este ano. Os adventistas ajudaram a estabelecer os benefícios de um regime alimentar vegetariano, que antes de 1950 era visto com "grande ceticismo". Eles continuaram a realizar pesquisas na área do viver saudável, declarou o Dr. Allan Handysides, diretor do departamento de Ministérios de Saúde Adventista.

Handysides, que também esteve presente na Conferência Adventista de Nutrição, realizada em conjunto com o Quinto Congresso Internacional de Nutrição Vegetariana, declarou que embora o fator saúde inspire muitos adventistas ao vegetarianismo, outros fatores "entre os quais mudança ambiental e direitos dos animais" estão agora levando consumidores a dispensarem os produtos cárneos.

"Estas não são más razões, mas os que se tornam vegetarianos por uma causa geralmente não têm tanto a motivação de saúde", declarou Handysides, explicando que os vegetarianos adventistas provavelmente também vão exercitar-se regularmente, evitarão substâncias controladas e beberão bastante água, o que lhes dá uma vantagem no campo da saúde.

Seja qual for a razão, a evidência sugere que consumir espinafre, soja e outros alimentos de base vegetal pode ser a melhor forma de aderir à causa ambiental. Os apresentadores disseram que os regimes alimentares baseados em carne provavelmente não sejam sustentáveis porque poluem o meio-ambiente e desgasta os recursos naturais.

"As reserves alimentícias têm-se reduzido a níveis baixíssimos", declarou Handysides. "Alimentar a crescente população mundial está se tornando um enorme problema". A produção de uma libra de proteína vegetal (equivalente a 0,454 g) requer um décimo de água e energia requeridos para produzir um montante igual de proteína vegetal, ele explicou.

"Seríamos loucos se esperássemos que a inteira população mundial de súbito abraçasse um regime alimentar vegetariano, mas se pudermos convencer a maioria a mudar para um regime vegetariano duas vezes por semana, poderíamos causar um significativo impacto", argumentou Handysides. "E essa é uma meta viável".

Os apresentadores também debateram os méritos de um regime inteiramente vegetariano, pelo qual os adeptos dispensam os ovos, o leite, o queijo e muitas vezes subprodutos animais como gelatina e mel de abelha. Estes são tipicamente mais magros e têm colesterol mais baixo do que os vegetarianos, disseram os apresentadores. Contudo, estudos preliminares indicam que no geral os índices de mortalidade dos completamente vegetarianos são ligeiramente mais elevados. Handysides suspeita que alguns vegetarianos totais não fortalecem seus regimes para assegurar um consumo adequado de vitamina B-12 e cálcio.

"Não se pode simplesmente dizer, um regime totalmente vegetal é superior a todas as demais categorias". O que se pode dizer, contudo, é que o regime vegetariano é superior a um de consumo de carne", assegura ele.

Handysides, compartilhando suas descobertas sobre os benefícios do chocolate, declarou que uma onça de chocolate escuro "que tem um conteúdo de cacau puro em proporção de 75 por cento, ou mais elevado" promove melhor fluxo sanguíneo para o coração e cérebro dos idosos. Os antioxidantes "muito protetores" no chocolate estão, contudo, mascarados em chocolate de leite e outras formas diluídas de cacau, disse ele.

Cerejas e nozes obtiveram endosso entusiástico dos apresentadores, sendo que as primeiras ajudam a elevar os níveis de HDL, ou "bom" colesterol.

O diretor do congresso e medico pesquisador da ULL, Dr. Joan Sabati, que primeiro descobriu que as nozes reduzem o risco de ataques do coração mais de uma década atrás, ofereceu novos dados específicos sobre o tópico declarando que o acréscimo de uma quarta parte de um copo de nozes na alimentação quatro vezes por semana pode reduzir os ataques cardíacos em 30 a 40 por cento. A apresentação de Sabati indicou também que a lâmina marronzada que recobre as nozes, tal como nos amendoins e amêndoas é a parte mais nutritiva.

O Dr. Peter Landless, diretor-associado dos Ministérios de Saúde Adventista, apresentou estudo sobre abstinência do álcool, outra marca registrada do estilo de vida adventista. Ele disse que a despeito de evidência de que o consumo limitado de álcool reduz o risco de ataque cardíaco nos idosos, os alegados benefícios não superam os miríades de efeitos negativos da substância. Ademais, trazer bebidas alcoólicas para casa pode aumentar drásticamente a possibilidade de uma criança se tornar um alcoólico no futuro, disse ele. De fato, o risco de dependência alcoólica aumenta em 40 por cento se a criança tem contato com o álcool antes de completar 14 anos.

No próximo ano os especialistas adventistas em saúde se reunirão em Genebra, Suíça, com representantes da Organização Mundial de Saúde para a primeira Conferência Internacional de Estilo de Vida.

No próximo ano os especialistas adventistas em saúde se reunirão em Genebra, Suíça, com representantes da Organização Mundial de Saúde para a primeira Conferência Internacional de Estilo de Vida.

(Herança Judaica)

Falta de sono se acumula com o tempo

Um estudo publicado no Science Translational Medicine afirma que muitas noites mal dormidas têm efeito cumulativo no desempenho das pessoas durante o dia, e podem se tornar um risco. De acordo com um dos autores do estudo, Daniel Cohen, o desempenho do ser humano diminui para cada hora que ele fica acordado além de seu limite, principalmente se é durante o horário de sono biológico.

A pesquisa mostra que as pessoas com perda aguda de sono (ficar sem dormir por uma noite) se recuperam mais rápido, com apenas uma boa noite de sono de dez horas. Aqueles com problemas crônicos de sono (que dormem algo entre quatro a sete horas por dia durante um longo período) demoram mais para se recuperar.

Cohen acredita que as pessoas podem não se dar conta de que têm perda crônica de sono, pois é um processo que pode se acumular por semanas. Os efeitos são falta de atenção e sonolência, que podem causar sérios acidentes, de acordo com o médico.

(Opinião e Notícia)

Nota: Há mais de cem anos a escritora Ellen White recomenda cerca de oito horas de sono por noite e a Bíblia apresenta também o sábado como dia especial de repouso espiritual.[DB]

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Propaganda induz ao consumo precoce de álcool

Defensor da criação de regras para veiculação de anúncios de bebidas alcoólicas, o ministro José Gomes Temporão (Saúde) disse nesta sexta-feira [18/12/2009] que os dados que mostram alto consumo entre estudantes reforçam a necessidade de se coibir a publicidade desses produtos. Os dados citados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), da Pense (Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar). O ministro lembrou que diversos países do mundo já adotam tal regulamentação, citando a França que, segundo Temporão, proíbe a propaganda de bebida pelos meios de comunicação de massa. "Essa pesquisa demonstra que, sim, de fato, há indução precoce ao consumo abusivo por conta da publicidade", afirmou Temporão, antes de apresentar os dados da pesquisa.

O ministro afirmou ainda que a questão está sob análise do Congresso, que discute projeto de lei que determina regras para veiculação de publicidade de bebidas alcoólicas.

Outro dado destacado pelo ministro é relativo ao fato de que o primeiro contato dos estudantes com o álcool se dá entre 12 e 14 anos. Para Temporão, isso é "preocupante", e mostra que o consumo de álcool começa a ser feito de forma precoce.

A pesquisa revela que 22% dos adolescentes estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental já ficaram bêbados. Entre os entrevistados, 18,7% disseram que já andaram em carro conduzido por uma pessoa que tinha consumido álcool.

"É um dado muito preocupante, que nos chama atenção de perseveramos no aperfeiçoamento e respeito à Lei Seca", observou.

(Folha Online)

Nota: Levando-se em conta as tragédias ocasionadas pelo consumo de álcool e que nenhum alcoólico começa bebendo uma garrafa inteira, propagandas de bebida deveriam ser proibidas, como foi feito com as de cigarro, independentemente dos milhões arrecadados por meio da publicidade. Nenhum dinheiro paga as vidas destruídas pelo consumo dessa "droga lícita".[DB]

Consumo de nozes diminui o risco cardíaco em diabéticos

Uma dieta livre enriquecida com nozes pode melhorar a vasodilatação endotélio-dependente no diabetes melitus tipo 2, indicando uma potencial redução no risco cardíaco global, segundo estudo publicado na edição de dezembro da revista Diabetes Care. Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, determinaram os efeitos do consumo diário de nozes na função endotelial, marcadores cardiovasculares e medidas antropométricas em 24 pacientes com diabetes tipo 2. Os participantes foram divididos para receber uma dieta livre enriquecida com 56 g de nozes por dia e uma dieta livre sem nozes por oito semanas, alternadamente.

As análises mostraram que a função endotelial melhorou significativamente após o consumo de nozes (p=0,04). A dieta enriquecida com nozes elevou a glicemia de jejum, reduziu o colesterol total e o LDL (colesterol "ruim"), embora essas alterações não tenham sido significativas quando comparadas com uma dieta livre sem nozes. Não houve alteração significativa nas medidas antropométricas, na HbA1c (hemoglobina glicosada) e na sensibilidade insulínica.

(Diabetes Care, Vol. 32, nº 12, Dez 2009)

Romãs ajudam a prevenir câncer de mama

Incluir romãs no cardápio pode prevenir o câncer de mama e desacelerar o crescimento de novas células infectadas. É o que sugere estudo recente publicado na revista Cancer Prevention Research, da Associação Americana para Pesquisa sobre Câncer. Em testes feitos em laboratório, os elagitaninos (grupo de fitoquímicos que pode ser encontrado em abundância nas romãs) inibiram o crescimento do cancro da mama. De acordo com os pesquisadores, os fitoquímicos elagitaninos inibem a enzima aromatase, responsável pela produção de estrogênio e que é fundamental para o crescimento das células de câncer de mama. Os pesquisadores analisaram 10 compostos presentes na romã e suas atividades na aromatase. Segundo eles, dos 10 compostos, o urolithin B foi o que mais apresentou resultados quanto à inibição do câncer de mama.

(Paraná Online)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Guerra à magreza na mídia ganha força pelo mundo

O parlamento da Espanha aprovou, nesta quinta-feira (07), uma lei que proíbe a exibição na TV de anúncios que "exaltem o culto ao corpo" das 6h às 22h. Já uma importante revista americana traz ensaios de moda com mulheres gordinhas. “A publicidade que associa a imagem de sucesso com fatores como peso ou estética incita a discriminação social pela condição física e deve estar fora do horário protegido para os menores de idade”, disse a vice-presidente do governo, Maria Teresa Fernández de la Vega. A nova medida livra apenas os alimentos descritos como “baixos em calorias” ou “light”. A revista V, por sua vez, publicou duas matérias em sua última edição com “a moda mundial para mulheres que se parecem com mulheres”.

No ensaio "Curves Ahead" (Curvas à frente), quatro modelos cheinhas mostram como quem está acima do peso pode estar na moda e ficar bonita. “Amei a oportunidade de mostrar que você pode ser bonita e sexy fora da linha de normalidade que nos define”, disse Tara Lynn, para a revista.

Já a matéria "One Size Fits All" (Um tamanho serve para todas), mostra o mesmo modelo na magra Jacquelyn Jablonski e em Crystal Renn, mais parecida com as mulheres fora das revistas de moda e beleza.

(UOL)

Nota: O ideal é que fossem feitas campanhas a favor do estilo de vida saudável e não por esse ou aquele tipo de corpo ou peso. A busca insana pela magreza é um peso nas costas de muitas mulheres, por outro lado, o descuido com as calorias, que frequentemente leva ao sobrepeso, também não é bom. Alimentação saudável, isenta de gorduras animais, e exercício físico frequentemente são a solução.[DB]

Leia também: "Meninas que emagrecem demais podem ter osteoporose"

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Falta de sono causa depressão

Um novo estudo mostra que os adolescentes que não dormem o bastante têm maior tendência a ter depressão e pensamentos suicidas. O estudo apresentado pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, vai contra o senso-comum de que adolescentes precisariam de menos tempo de sono que o restante da população. A pesquisa mostra que jovens que dormem menos de cinco horas por dia têm 70% mais chances de desenvolver depressão e 40% mais chances de ter tendências suicidas. De acordo com James Gangwisch, cientista responsável pelo estudo, os dados indicam que não adianta dormir pouco para cumprir várias funções, pois falta de sono torna o ser humano menos produtivo. O cientista afirmou ainda que os pais deveriam educar os filhos para que eles durmam o bastante. A pesquisa aponta que o tempo ideal de sono é de nove horas para adolescentes.

(Opinião e Notícia)

Nota: Seria coincidência que nesta época de tanto corre-corre e atrativos que competem pela nossa atenção o número de pessoas deprimidas só venha aumentando? É preciso seguir as leis criadas por Deus, se quisermos ter qualidade de vida.[DB]

Divórcio é um risco à saúde

Cientistas já sabiam que o casamento melhora a saúde do homem. Um novo estudo mostra agora que o divórcio ou a perda do cônjuge faz exatamento o inverso. Esse período da vida é extremamente estressante, diz a pesquisadora Linda Waite, socióloga do Centro do Envelhecimento no National Opinion Research Center da Universidade de Chicago, EUA. As pessoas ignoram sua própria saúde, e o próprio estresse é um risco para a saúde. Soma-se a isso o fato de as pessoas irem menos ao médico, não se exercitarem e terem dificuldades para dormir. Casar novamente ajuda, mas não coloca a saúde masculina na linha novamente, diz a pesquisadora, pois as pessoas acabam demorando, em média, um ano para retornar com os hábitos saudáveis.

Divórcio ou a morte do companheiro impacta a pessoa da mesma forma que qualquer evento traumático. Mark Hayward, diretora do Population Research Center da Universidade do Texas, diz que esse tipo de separação funciona como um trauma repentino após anos de baixo estresse. Waite e Mary Hughes, da Faculdade de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, analisaram dados de quase 9 mil adultos com idades entre 51 e 61 anos que haviam participado de outra pesquisa. Desse número, 42% eram divorciados ou viúvos (20% haviam casado novamente e os outros 22% não).

A pesquisa comparou os problemas de saúde relatados pelo grupo e descobriu que o grupo que havia passado pelo trauma da separação indicava ter, em média, 20% mais problemas crônicos de saúde. Os resultados não significam que as pessoas devem aguentar um relacionamento a qualquer custo, mas que elas devem continuar a dar atenção à saúde, diz Waite. A sugestão é assegurar que a separação (ou viuvez) não seja acompanhado de um processo traumático. Mas, se for, as pessoas devem pensar em procurar apoio profissional.

(Gazetaweb)

Nota: O certo é fazer uma boa escolha do companheiro(a), pedindo a ajuda de Deus e sendo sábio(a) nesse momento crucial da vida (conselhos dos pais e pessoas mais velhas sempre são bem-vindos). Depois do casamento, ambos devem investir na relação, buscando sempre a presença de Deus no relacionamento.[DB]

Adolescentes devem consumir mais grãos integrais

A substituição de grãos refinados por grãos integrais na dieta pode ajudar a prevenir doenças crônicas e o ganho de peso excessivo, porém o consumo pelos adolescentes é geralmente menor do que o recomendado. Pesquisadores norte-americanos avaliaram as diferenças demográficas e as tendências ao longo de cinco anos na ingestão de grãos integrais por dois grupos de adolescentes do estado de Minnesota, nos Estados Unidos. Em 1999, 11% dos adolescentes do sexo masculino e 13% das adolescentes informaram que consumiam mais do que uma porção de grãos integrais. A ingestão foi menor entre os jovens das raças branca e nativo-americana, e entre jovens de altas classes socioeconômicas. Durante a transição entre o meio e o final da adolescência, o consumo de grãos integrais aumentou em média 0,14 porção entre os adolescentes masculinos e 0,09 entre as adolescentes. Não foram observadas diferenças significativas na ingestão de grãos integrais entre os diferentes sexos na transição entre o meio e o fim da adolescência. Pães integrais, pipoca e cereais matinais industrializados foram a maior fonte de grãos integrais entre 1999 e 2004.

A conclusão é que são necessários maiores esforços para aumentar o consumo de grãos integrais na adolescência.

(Am J Clin Nutr. V. 91, nº 1, Jan 2010, p. 154-159)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Exercício físico, felicidade e depressão

Muitas pessoas esquecem ou ignoram os benefícios a curto e em longo prazo do exercício. Duas substâncias químicas envolvidas nesse estado de bem-estar são o cortisol e as endorfinas. O cortisol é um hormônio que, quando produzido pelo corpo em excesso, como em situação de estresse, raiva, ansiedade e medo, provoca efeitos nocivos como diminuição da produção de testosterona, ação lenta da utilização da insulina, que atrapalha no transporte da glicose para as células musculares, evitando assim a reserva de glicogênio muscular. O cortisol age no cérebro provocando morte neuronal, etc. Nessas situações, o exercício físico ajuda a diminuir os níveis de cortisol.

As endorfinas, por sua vez, são substâncias que, produzidas e liberadas no cérebro, provocam sensação de bem-estar e o exercício físico libera essas endorfinas. Por exemplo: estudos mostram que uma única sessão de exercícios, com duração de 20 ou 30 minutos numa intensidade baixa ou moderada, leva à diminuição do desconforto da dor.

O exercício físico também induz a liberação de outras substâncias no cérebro, chamadas de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, auxiliando na redução do estresse e ansiedade.

Além disso, estudos indicam que o exercício pode ser tão efetivo quanto os antidepressivos no tratamento da depressão. O exercício aeróbio regular por 30 minutos, praticado pelo menos três vezes por semana, pode ajudar pessoas com depressão moderada, que relatam melhora no humor. Mesmo curtos períodos de exercício, como uma breve caminhada, também podem desencadear um efeito positivo imediato.

Se o exercício físico for realizado acompanhado de um amigo - com mesmo nível de condicionamento físico -, pode ser ainda melhor, uma vez que a interação social ajuda na melhora da depressão. Assim, a melhora da saúde, da aparência física e a autoimagem positiva levam a um melhor controle sobre suas atitudes e seu corpo. Isso pode fazer com que você se sinta mais confiante e seguro em outras áreas de sua vida aumentando sua autoestima, o que faz você mais feliz.

(Craft LL, Perna FM. Prim Care Companion J Clin Psychiatry. 2004;6 (3):104-111. "The Benefits of Exercise for the Clinically Depressed." Goodwin, RD Preventive Medicine 36 [2003] 698?703. "Association between physical activity and mental disorders among adults in the United States.")

Refrigerantes e diabetes na gravidez

As gestantes que, no fim do ano, se entupiram de refrigerantes à base de cola por causa da restrição ao álcool motivada pela gravidez podem não ter feito uma boa escolha para sua saúde. Um novo estudo da Universidade do Estado da Louisiana, nos EUA, indica que o consumo excessivo dessas bebidas durante a gravidez pode aumentar o risco de diabetes gestacional. Avaliando dados de 13,5 mil mulheres que tiveram pelo menos uma gestação no período entre 1992 e 2001, os pesquisadores notaram que aquelas que consumiam cinco ou mais porções de bebidas açucaradas à base de cola tinham 22% mais chances de desenvolver o diabetes durante a gravidez do que aquelas que bebiam menos de uma porção por mês. E esses resultados – que não foram os mesmos para outras bebidas açucaradas ou para versões dietéticas das bebidas de cola – se dariam independentemente de obesidade, níveis de atividades físicas, dieta e outros fatores de risco para o diabetes.

“As exigências que a gravidez coloca sobre o metabolismo da mulher podem ‘desmascarar’ uma tendência a desenvolver diabetes e condições similares”, explicaram os autores. “Beber refrigerantes de cola poderia contribuir para essa tendência ao ter uma dieta cheia de açúcar, que por si só pode ser prejudicial para as células beta produtoras de insulina no pâncreas”, acrescentaram. Por isso, se as gestantes tiverem os famosos “desejos”, os pesquisadores recomendam recorrer ao consumo moderado de bebidas diet.

(Diabetes Care)

domingo, 3 de janeiro de 2010

Maquiagem traz riscos à saúde das garotas

Produtos de beleza como máscara, sombra e base foram considerados perigosos para a saúde das garotas. Pesquisadores do grupo americano de defesa da saúde pública The Environmental Working Group (EWG) descobriram que produtos de maquiagem trazem uma série de elementos químicos ligados ao câncer, à infertilidade e ao descontrole dos hormônios. Um estudo realizado pelo grupo EWG avaliou garotas entre 14 e 19 anos e constatou que todos os produtos de beleza usados por elas continham elementos químicos perigosos, como phthalates, triclosan, parabens e musks. Esses produtos foram associados ao câncer e a problemas hormonais no passado, e os cientistas temem que eles também tenham ligação com a depressão.

Segundo os pesquisadores, as adolescentes tendem a usar cerca de 17 produtos de beleza por dia, enquanto os adultos usam 13. Outra descoberta alarmante: apesar de grande parte das meninas britânicas não usarem maquiagem antes dos 11, alguns salões e produtos estão disponíveis para crianças de até 6 anos.

Stacy Malkan, cofundador da Campanha por Cosméticos Seguros, falou ao The Sun sobre os riscos. "As garotas mal se tornam adolescentes e já convivem com um ritual de maquiagem diário. Esses produtos as colocam em contato com elementos químicos perigosos, o que pode ser muito negativo para sua saúde", alertou.

(Veja)

Nota: "Que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)" (1 Timóteo 2:9, 10). "Não seja o adorno das esposas o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível de um espírito manso e tranquilo, que é de grande valor diante de Deus" (1 Pedro 3:3-6).

Britânicas preferem caber em jeans a fazer sexo

Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha mostra que 29,1% das mulheres do país acreditam que voltar a caber em uma calça jeans velha lhes daria mais prazer do que sexo. Na sondagem online organizada por uma marca multinacional de cereais, as 2,2 mil entrevistadas eram convidadas a comparar a sensação de comprovar uma perda de peso com a calça velha e outras situações compensadoras da vida. Outros 28,9% acharam que seria melhor do que ganhar uma promoção, enquanto apenas 11,1% disseram que seria melhor do que ser pedida em casamento. A pesquisa mostrou ainda que 30% das mulheres fantasiam mais sobre emagrecer e voltar a caber em uma calça antiga do que sonham com galãs de Hollywood como Brad Pitt e George Clooney.

A maioria das entrevistadas revelou guardar no fundo do armário uma calça jeans velha com a qual sonham em voltar a vestir.

"As mulheres se ligam profundamente naquela peça que as deixam bonitas e confortáveis", afirmou uma porta-voz da marca de cereais.

"Elas usam essa calça como referência e como uma grande ferramenta de motivação para emagrecer, sem se importar com a idade do jeans."

(UOL Notícias)

Nota: É o tipo de notícia que mostra o impacto da ditadura da beleza sobre as mulheres. Elas se preocupam mais com as gordurinhas do que com o relacionamento afetivo. Evidentemente que cuidar da saúde e da silhueta é algo importante, mas não deve se transformar em paranoia e ser colocado no topo de nossas prioridades. A palavra-chave deve ser sempre equilíbrio. É preciso buscar viver de modo que os aspectos mental, físico, espiritual e social de nossa vida sejam desenvolvidos devidamente.[DB]
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